A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v18i37.4028Palavras-chave:
Jovens, Estigmatização, ViolênciaResumo
Considerando que os limites da estigmatização e a exclusão transformam-se em processos de atuoexclusão, por meio da força dos mecanismos inconscientes da dominação simbólica, torna-se imperioso identificar os pontos de vista dos jovens. Constata-se hoje um discurso dual sobre os e as adolescentes e jovens: são a promessa do futuro e, ao mesmo tempo, violentos criminosos que ameaçam a “tranquilidade social”. Esse trabalho, portanto, pretende contribuir para facilitar uma virada analítica no campo da pesquisa sobre violência nas escolas que se distancie dos enfoques hegemônicos próprios da sensatez penal e do racismo biologicista. O termo “violência” na pesquisa socioeducativa tem uma diversidade de significados, inclusive contraditórios, e em vários dos quais mantém parte daqueles que provêm do sentido comum e de ditos paradigmas científicos hegemônicos. Trata-se, como desafio e utopia, de mudar esta visão, que tende a se impor como verdade.
Downloads
Referências
BOURDIEU, Pierre. (1987). Cosas dichas. Barcelona, Gedisa, 2000.
ELIAS, Norbert. El proceso de la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas. Madrid, Fondo de Cultura Económica, 1993.
ELIAS, Norbert. La sociedad de los individuos. Barcelona, Península, 2000.
GOFFMAN, Ervin. Estigma. La identidad deteriorada. Buenos Aires, Amorrortu, 1989.
KAPLAN, Carina Viviana. Talentos, dones e inteligencias. El fracaso escolar no es un destino. Buenos Aires, Colihue, 2008.
_______. La confianza hacia las posibilidades de aprender de los alumnos: un umbral necesario para abordar la diversidad sociocultural en la escuela. In: Vergara Fregoso, Martha y Alegría Ríos Gil, Josefa (Coords.): La diversidad cultural: retos y perspectivas para su atención educativa - Argentina, Colombia, Guatemala, México y Perú. Jalisco, México: Editorial Universidad de Guadalajara, 2010, p. 93-112.
_______. Jóvenes en turbulencia. Miradas críticas contra la criminalización de los estudiantes. In: Revista Propuesta Educativa. Buenos Aires, FLACSO, Nº 35, 2011a Disponível em: <http://www.propuestaeducativa.flacso.org.ar/articulo.php?id=26&num=35>. Acessoem: 12 nov. 2011a.
_______. La sensibilidad por la violencia como experiencia cultural y educativa en sociedades de desigualdad. El caso de losjóvenes. Caderno de Estudos Sociais.Recife, Fundação Joaquim Nabuco, vol. 25, n. 1, p. 45-52, jan./jun. 2011b.
MUCHEMBLED, Robert. Una historia de la violencia. Del final de la Edad Media a la actualidad. Buenos Aires, Paidós, 2010.
WATERS, Cas. La civilización de las emociones: Formalización e informalización. In: Kaplan, Carina Viviana (coord.). La civilización en cuestión. Escritos inspirados en la obra de Norbert Elias. Buenos Aires, Miño y Dávila, 2008.
VALLES, Miguel. Técnicas cualitativas de investigación social. Madrid, Síntesis Sociología, 1997.
WIEVIORKA, Michel. Racismo. Una introducción. Barcelona, Gedisa, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.