Educação online: um caminho para a construção da autonomia?
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v14i27.3487Palavras-chave:
Educação online;, Formação de professores;, Autonomia na aprendizagem;, Visão de alunos e tutoresResumo
A educação online vem se consolidando como alternativa para o enfrentamento de desafios educacionais da contemporaneidade, entre eles a necessidade de formar cidadãos autônomos, capazes de trabalhar colaborativamente. Mas, pode a autonomia ser desenvolvida e ampliada em um curso na modalidade online? A pesquisa aqui relatada teve por objetivo investigar, segundo a visão de alunos e tutores de um curso online, o processo de construção da autonomia na aprendizagem. Tendo como suporte metodológico o pressuposto de que visões de sujeitos são construções subjetivas e, por isso mesmo, devem ser analisadas em uma perspectiva qualitativa, a coleta de dados foi feita mediante observação de campo (virtual) e aplicação de questionários para alunos e tutores. Os resultados permitiram concluir que a autonomia é um processo que: depende da determinação do sujeito, mas não se concretiza solitariamente; demanda responsabilidade, organização, disciplina, maturidade e compromisso; é favorecido pela mediação pedagógica.
Downloads
Referências
ALAVA, S. Ciberespaço e práticas de formação: das ilusões aos usos dos professores. In: ______(Org.). Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed,2002. p. 53-70.
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais:pesquisas quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2004.
BARBOT. M.; CAMATARRI, G. Autonomia e aprendizagem: a inovação na formação. Porto: Rés-Editora, 2001.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2007.BECKER, F. Construtivismo: apropriação pedagógica. In: ROSA, D. E. G.; SOUZA, V. C. de.Didática e práticas de ensino: interfaces com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro:DP&A, 2002, p.102-153.
BELLONI, M. L. Educação a distância.São Paulo: Autores Associados, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos de filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2005.
DEPOVER. C. Um dispositivo de aprendizagem a distância baseado na partilha deconhecimentos. In: ALAVA, S. (Org.). Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticaseducacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 153-170.
DEWEY, J. Experiência e educação. São Paulo: Nacional, 1979.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
______. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz eTerra, 2006.
JONASSEN, D. O uso das novas tecnologias na educação a distância e a aprendizagem construtivista. Em Aberto, Brasília, v. 16, n. 70, p. 70-88, abr./jun. 1996.
KENSKI, V. M.Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2004.
MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 2000.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
SANTOS FILHO, J. C. dos. Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa. In: SANTOSFILHO, J. C. dos; GAMBOA, S. S. (Orgs.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. SãoPaulo: Cortez, 1997. p. 13-59.
VALENTINI, C. B; SOARES. E. M. do S. (Orgs.). Aprendizagem em ambientes virtuais:compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2005.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
