Letramento digital na educação a distância: reflexões sobre o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Solar
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v14i1.1387Palabras clave:
Letramento digital;, Educação a Distância;, Novas tecnologias.Resumen
Resumo
Neste trabalho apresentamos algumas reflexões sobre as práticas de letramento digital vivenciadas por uma turma de Educação a Distância usuários do Ambiente Virtual de Aprendizagem ”“ AVA SOLAR da Universidade Federal do Ceará ”“ UFC. Fundamentamos nosso trabalho principalmente nas reflexões de (CASSANY, 2005; ESHET-ALKALAI, 2004; SOARES, 2002; XAVIER, 2002; Buzato, 2001; LÉVY, 1999). Situamos essa investigação como uma pesquisa explicativa de caráter diagnóstico (GIL, 2002) situada no paradigma qualitativo-interpretativista (BORTONI-RICARDO, 2008). Construímos nossa amostra por meio de duas fontes: dois questionários e a análise das atividades do SOLAR. Os resultados apontam que as práticas de letramento digital recorrente nos dados são diversas e estão, principalmente, relacionadas à s práticas vernaculares de letramento. Essas práticas estão vinculadas à s diferentes agências de letramento com as quais estes participantes estiveram e estão relacionados.Os dados revelam que ser letrado digital implica assumir mudanças nos modos de abordagem do texto com a utilização e com interação das múltiplas semioses em textos que estão em um suporte digital, no geral, a tela.
Palavras-chave: Letramento digital. Educação a distância. Novas tecnologias.
Abstract
In this work, we make some reflections on the practices of digital literacy experienced by a group of Distance Education users of Virtual Learning Environment - VLE SOLAR, Federal University of Ceará - UFC. We base our work mainly on r83eflections (CASSANY, 2005; Eshet-Alkalai, 2004; SOARES, 2002; XAVIER, 2002; Buzato, 2001; Lévy, 1999). We situate this research as an explanatory research diagnostic character (GIL, 2002) located in the qualitative-interpretative paradigm (BORTONI-RICARDO, 2008). We construct our sample by two sources: two questionnaires and the analysis of the activities of SOLAR. The results show that the practices of recurrent digital literacy in the data are diverse and are primarily related to vernacular literacy practices. These practices are linked to different agencies of literacy with which these participants were and are related. Our data indicate that being literate digital implies taking changes in the modes of approaching the text with the use and interaction of multiple semiosis in texts that are in a digital format, in general the screen.
Keywords: Digital literacy. Distance education. New technologies.
Descargas
Citas
BARTON, David; HAMILTON, Mary. Literacy practices. In: BARTON, D. et al. (Ed.). Situated literacies: reading and writing in context. London: Routledge, 2000. p. 7-15.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador:introdução à pesquisa qualitativa.São Paulo: Parábola. 2008.
BUZATO, MarceloEl Khouri. Letramentos digitais e formação de professores. Portal Educarede, São Paulo,2006. Disponível em<http://www.educared.org/educa/img_conteudo/marcelobuzato.pdf>. Acesso em 13 mar. 2012.
________. Sobre a Necessidade de Letramento Eletrônico na Formação de Professores: O Caso Teresa. In: CABRAL, L. G. et. al. (Org.). Linguística e Ensino:Novas Tecnologias. Blumenau: Nova Letra, 2001. p. 229-267.
CASSANY, Daniel. Tras las líneas. Barcelona: Anagrama, 2006.
________. Investigaciones y propuestas sobre literacidad actual:multiliteracidad, Internet y criticidad, conferencia inaugural. Congreso nacional cátedra Unesco para la lectura y la escritura, Chile, Sede Concepción,Universidad de Concepción,2005. Disponível em <http://www2.udec.cl/catedraunesco/05CASSANY.pdf>. Acesso em 30 nov. 2011.
COSCARELLI, Carla Viana. Alfabetização eletramento digital. In: RIBEIRO, Ana Elisa.(Org.) Letramento digital:aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
ESHET-ALKALAI, Yoran. Digital literacy: a conceptual framework for survival skills in the digital era. Journal of Educational Multimedia and Hypermedia, v. 13, n. 1, p. 93-106, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GILSTER, Paul. Digital literacy.New York: John Wiley & Sons, Inc., 1997.
LÉVY, Pierre. Cibercultura.Tradução de Carlos Irineu da Costa.São Paulo: Editora 34, 1999.
ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para cidadania.São Paulo: SEE: CENP, 2004.
_______. Letramentosmúltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SOARES, Magda. Letramento e escolarização. In: RIBEIRO, Vera Masagão (org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003. p. 89-113.
_______. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade:Revista de Ciência da Educação-Dossiê “Letramento”, Campinas, v. 23, n. 81, p. 143-160, 2002.
_______. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SOUZA, Valeska Virgínia Soares. Letramento Digital e Formação de Professores.Revista Língua Escrita, Belo Horizonte, n. 2, p. 55-70, 2007.
SOUZA, Valeska Virgínia Soares; MORAES FILHO, Waldenor Barros.Letramentos digitais emcursos a distância e a contextualização do processo de aprendizagem. Anais do SIELP, Urbelância, v. 2, n.1, 2012.
XAVIER, Antônio Carlos dos Santos. Letramento digital e ensino.2007. Disponível em <http://www.ufpe.br/nehte/artigos.htm>Acesso em 03 mar. 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista Horizontes de Linguística Aplicada de http://seer.bce.unb.br/index.php/horizontesla/index é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.