A permanência da literatura (direções da prática literária na era do multiculturalismo e da indústria cultural)

Autores/as

  • Hermenegildo Bastos Universidade de Brasília

Palabras clave:

Modernidade e subjetividade; Nação; Multiculturalismo; Permanência da literatura na era da indústria cultural; Literatura como diferença

Resumen

Na era do multiculturalismo e da indústria cultural, é premente que se desenvolva o trabalho teórico em torno do conceito de alteridade. A prática literária se dá como diferença, em que pese as "semelhanças de família" que guarda com outras formas de comunicação, como o mito e a indústria cultural. A obra literária é o outro de uma sociedade, porque desloca a imagem estabelecida que a sociedade faz de si mesma. Enquanto manifestação da consciência social, ela é autorepresentação mas distorcida. Nos países de passado colonial, a literatura poderá permanecer como forma de comunicação não substituível, mas sempre na iminência de morte. Se perder o caráter de autoquestionamento enquanto discurso sagrado, a literatura ou se diluirá na indústria cultural ou se institucionalizará de vez, o que também será uma
forma de diluição. Permanecer significa renascer e, depois, perecer a cada nova obra.

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Cómo citar

Bastos, H. (2015). A permanência da literatura (direções da prática literária na era do multiculturalismo e da indústria cultural). Revista Cerrados, 7(8), 125–140. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/976

Número

Sección

Artigos