Imaginário geobotânico, pseudo-paisagens sertanejas e “omelete ecumênico” em João Guimarães Rosa: “O recado do [eu] morro”
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i60.43124Palavras-chave:
Fitopoética e paisagem, João Guimarães Rosa, O recado do morroResumo
Resumo: O ensaio explora o imaginário geobotânico do conto “O Recado do Morro” (1956), de Guimarães Rosa, objetivando identificar sentidos originários que subjazem à origem e ocorrência geográficas de plantas que surgem em profusão na narrativa, hipoteticamente situada no interior de Minas Gerais. Pressupõe-se que os componentes do espaço e paisagem, além de fornecer o contexto e emoldurar o entorno físico nas narrações, são elementos naturais que adquirem sentido mediante uma robusta reflexão mística e existencial.
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