El trabajo en la educación de jóvenes y adultos: la precarización de los docentes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc29202348218

Palabras clave:

Condiciones del trabajo docente, Precarización, Educación de jóvenes y adultos

Resumen

La escuela está experimentando transformaciones en las nuevas relaciones laborales que afectan a la actividad docente. Esta investigación tiene como objetivo analizar las condiciones de trabajo de los profesores que actúan en la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA), considerando el proceso de precarización laboral desde la perspectiva del materialismo histórico y dialéctico. Se trata de un estudio cualitativo, en el que participaron nueve profesionales de la EJA de una escuela situada en João Pessoa, Paraíba, Brasil. Los resultados indican que los cambios en la legislación laboral, la práctica de la tercerización, la adopción de jornadas intermitentes y los salarios bajos y flexibles tienen un impacto significativo en el campo de la educación y contribuyen a su precarización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Giovanna Barroca de Moura, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Máster en Cooperación al Desarrollo por la Universidad de Valencia-España (2010). Doctoranda en Educación por la Universidad Federal de Paraíba. Becaria de la Fundación de Apoyo a la Investigación del Estado de Paraíba. Miembro del grupo de Estudios e Investigación en Filosofía y Psicología de la Educación (ÁGORA). Correo electrónico: giovannabarroca@gmail.com

Djanice Marinho de Oliveira, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Máster en Educación por la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE) (2012). Doctoranda en Educación por la Universidad Federal de Paraíba. Miembro del Grupo de Investigación Procesos de Enseñanza-Aprendizaje en la Educación de Jóvenes y Adultos (GEPPEEJA). Correo electrónico:
djanicemarinho984@gmail.com

Adriana Bastos Oliveira, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Máster en Educación por la Universidad Federal de Paraíba (UFPB) (2018). Doctoranda en Educación por la Universidad Federal de Paraíba. Miembro del Grupo de Investigación Procesos de Enseñanza-Aprendizaje en la Educación de Personas Jóvenes y Adultas (GEPPEEJA). Correo electrónico: adipsic@gmail.com

Maria das Graças de Almeida Baptista, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Doctora en Educación por la Universidad Federal de Paraíba (UFPB) (2008). Profesora del Programa de Posgrado en Educación (PPGE). Líder del Grupo de Estudio e Investigación en Filosofía y Psicología de la Educación (ÁGORA). Correo electrónico: mgabaptista2@yahoo.com.br

Jorge Fernando Hermida Aveiro, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Doctor en Educación por la Universidad Estatal de Campinas (UNICAMP) (2002). Coordinador del Programa de Postgrado en Educación de la Universidad Federal de Paraíba. Líder del Laboratorio de Estudios e Investigaciones en Pedagogía Histórico-Crítica, Políticas Públicas y Mundo del Trabajo - miembro del HISTEDBR Nacional. Correo electrónico: jorgefernandohermida@yahoo.com.br

Citas

Alves, G. (2000). O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. Boitempo.

Alves, G. (2008). A subjetividade às avessas: Toyotismo e “captura” da subjetividade do trabalho pelo capital. Cadernos de Psicologia Social do trabalho, 11(2), 223-239. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172008000200007

Alves, G. (2011). Trabalho e subjetividade: o espírito do Toyotismo na era do capitalismo manipulatório. Boitempo.

Alves, G. (2014). A disputa pelo intangível: estratégias gerenciais do capital na era globalização. Em R. Antunes (org.). Riqueza e miséria do trabalho III (p.55-72). Boitempo.

Antunes, A. (2016). “A Uberização leva à intensificação do trabalho e da competição entre os trabalhadores” (entrevista com Marcio Pochmann). Revista POLI: saúde, educação e trabalho, IX(48), 16-19. https://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/poliweb48.pdf

Antunes, R. (1999) Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e centralidade do mundo do trabalho. Cortez.

Antunes, R. (2006). A era da informatização e a época da informalização: riqueza e miséria do trabalho no Brasil. Em R. Antunes (org.). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. Boitempo.

Antunes, R. (2013). A nova morfologia do trabalho e suas principais tendências. Em R. Antunes (org.). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil II (pp. 12-27). Boitempo.

Antunes, R. (2018). O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviços na era digital. Boitempo.

Apple, M. (1987). Relações de classe e de gênero e modificações no processo de trabalho docente. Cadernos de Pesquisa, 60(1), 3-14. https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1229/1233

Bernardo, C. R. B. (2016). A pejotização na relação de trabalho. Direito do trabalho e meio ambiente do trabalho. VI Fórum de Projetos de Pesquisa em Direito: Estado Contemporâneo: Relações Empresariais e Relações Internacionais. Londrina, Paraná, Brasil. http://www.uel.br/pos/mestradoemdireito/soac/index.php/forumuel/FPD/paper/viewFile/127/73

Boing, L. A. (2008). Os sentidos do trabalho de professores itinerantes. [Tese de doutorado, Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional da PUC Rio. https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12565

Borges, K. P. (2020). Trabalho, precarização e adoecimento docente. Appris.

Brasil. (2008). Lei n.º 11.738, de 16 de julho de 2008 (Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica). Presidência da República. Casa Civil. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm

Brasil. (2012). Resolução n.º 466, de 12 de dezembro de 2012 (Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Brasil. (2017). Lei n.º 13.467, de 13 de julho de 2017 (Altera a Consolidação das Leis do Trabalho [...]). Presidência da República. Casa Civil. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm

Cação, M. I. (2001). Jornada de trabalho docente: delineamento histórico da organização do trabalho do magistério público estadual paulista. [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório Institucional da UNICAMP. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2001.210108

Carvalho, M. A. L. (2010). Pejotização e descaracterização do contrato de emprego: o caso dos médicos em Salvador – Bahia [Dissertação de mestrado, Universidade Católica do Salvador]. Repositório Institucional da UFBA. http://www.desenvolvimentoqs.ufba.br/sites/desenvolvimentoqs.ufba.br/files/MARIA%20AMELIA%20LIRA%20DE%20CARVALHO.pdf

Cavalcanti, S. M. (2016). Por que a terceirização é considerada uma forma de precarização? Revista Coletiva. http://coletiva.labjor.unicamp.br/index.php/artigo/por-que-a-terceirizacao-e-considerada-uma-forma-de-precarizacao-do-trabalho/

Costa, A. (2018). A precarização do trabalho docente na educação infantil do município de Marília. [Dissertação mestrado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório Institucional da Unesp. https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Educacao/Dissertacoes/mazzini_mcc_me.pdf

Dal Rosso, S. (2008). Mais trabalho! A intensificação do labor na sociedade contemporânea. Boitempo.

Dal Rosso, S. (2013). Crise socioeconômica e intensificação do trabalho. Em R. Antunes (org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil (pp. 43-53). Boitempo.

Dal Rosso, S. (2017). O ardi da flexibilidade: os trabalhadores e a teoria do valor. Boitempo.

Fernandes, M. D. E., & Rodriguez, M. V. (2011). O processo de elaboração da Lei n.º 11738/2008 (Lei do piso salarial profissional nacional para carreira e remuneração docente); trajetória, disputas e tensões. Revista HISTERDBR On-line, 11(41),88-101. https://doi.org/10.20396/rho.v11i41.8639837

Ferreira, D., & Abreu, C. (2014). Professores temporários: Flexibilização das contratações e condições de trabalho docente. Trabalho & Educação, 23(2), 129-139. https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9163

Ferreira, V. R., & Santos, M. N. (2021). Pejotização e relações de trabalho. Revista de Ciências Sociais, 54, 99-116. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2021v1n54.53463

Fontes, V. (2017). Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo,5(8), 45-67. https://www.niepmarx.blog.br/revistadoniep/index.php/MM/article/view/220

Frigotto, G. (1998). Educação, crise do trabalho assalariado e do desenvolvimento: teoria em conflito. Em G. Frigotto (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Editora Vozes

Gomes, T. A. M. de M. (2017). Contratação temporária de professores nas redes estaduais de ensino no Brasil: implicações para a categoria docente. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional da UFRJ. https://ppge.educacao.ufrj.br/disserta%C3%A7%C3%B5es2017/dThayseAncila.pdf

Harvey, D. (1992). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Loyola.

Iamamoto, M. V. (2012). Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: um capital financeiro, trabalho e questão social. Cortez.

Jóia, O. (Coord.). (1993). APEOESP dez anos – 1978/1988. Memória do movimento dos professores do ensino estadual paulista. CEDI – Centro Ecumênico de Documentação e Informação.

Lessa, S., & Tonet, I. (2011). Introdução à filosofia de Marx. Expressão Popular.

Marx, K. (2004). Manuscritos econômico e fisiológicos. Boitempo.

Marx, K. (2008). Trabalho estranhamento e propriedade privada. Boitempo.

Marx, K. (2013). O Capital: Crítica da economia política. Livro I. Boitempo.

Matos, B. S., & Farias, C. S. D. (2020). Precarização do trabalho docente na rede pública de educação básica: neoliberalizmo e tempos de pandemia. Revista do TRT 3ª Região, 66(102), 299-314. https://as1.trt3.jus.br/bd-trt3/handle/11103/70651

Mézáros, I. (2006). A educação para além do capital. Boitempo.

Milani, N., & Fiod E. (2008). Precarização do trabalho docentes nas escolas públicas do Paraná (1900-2005). Roteiro, 33(11),77-100. https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/320

Oliveira, D. A. (2002). Mudanças na organização e gestão do trabalho na escola. Em D. A. Oliveira, & M. de F. Rosar (2007). Política e gestão da educação. Autêntica.

Oliveira, M. E. (2019). Professor, você trabalha ou só dá aula? Editora CRV.

Orbem, J. V. A. (2016). (Re) Construção de uma “Nova” modalidade de trabalho denominada “Pejotização” no contexto sociocultural. Socialogia(s) do Trabalho, 5(1), 143-156. https://doi.org/10.46269/5116.81

Ponce, A. (1986). Escola e a luta de classes. Cortez.

Previtali, F. S., & Fagiani, C. C. (2020). Trabalho e Trabalho Docente na Educação Básica em Tempos Precarização no Brasil. Controversias y Concurrencias Latinoamericanas, 11(20), 223-240. https://www.redalyc.org/journal/5886/588663787013/588663787013.pdf

Sá, N. P. (2005). O aprofundamento das relações capitalistas no interior da escola. Cadernos de Pesquisa, 57(1), 20-29. https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1334

Saviani, D. (2007). Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, 12(34),152-165. https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000100012

Silva, A. L. (2017). A desespecialização do trabalho docente no México: reflexões sobre as experiências de EJA e de educação profissional. Educação em Revista, 33(1), 1-33. https://doi.org/10.1590/0102-4698162221

Silva, A. M. (2020). Formas e tendências de precarização do trabalho docente: o precariado professoral e o professorado estável-formal nas redes públicas brasileiras. CRV.

Silva, F. V., & Silva Júnior, J. (2021). Um professor para chamar de seu: Apontamentos discursivos sobre a uberização do trabalho docente. Revista Língua & Literatura, 23(42),17-30. http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/3910

Triviños, A. N. S. (2015). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. Atlas.

Vasapollo, L. (2006). O trabalho atípico e a precariedade: elemento estratégico determinante do capital no paradigma pós-fordista. Em R. Antunes (org.). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. Boitempo.

Publicado

2023-08-18

Cómo citar

Moura, G. B. de, Oliveira, D. M. de, Oliveira, A. B., Baptista, M. das G. de A., & Aveiro, J. F. H. (2023). El trabajo en la educación de jóvenes y adultos: la precarización de los docentes. Linhas Críticas, 29, e48218. https://doi.org/10.26512/lc29202348218

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.