Mídia e consumo nas vozes das crianças: a produção de corpos infantis
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4269Palavras-chave:
Infâncias, Consumo, Corpo, MídiaResumo
Neste artigo, discute-se a produção de infâncias em face da centralidade assumida pelo consumo nos processos de constituição identitária que se engendram no cenário contemporâneo. A partir das narrativas de um grupo de crian- ças, problematiza-se a produção de corpos infantis, destacando a importância da aparência, da exposição da imagem pessoal e da posse de mercadorias para as atuais configurações de infância. O estudo ancora-se nas ferramentas conceituais disponibilizadas por Zygmunt Bauman em seu exame acerca da modernidade líquida e do advento da sociedade de consumidores. As análises evidenciam a imbricação entre mídia e consumo na reinvenção dos sentidos e das experiências de infância.
Downloads
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Trabajo, consumismo y nuevos pobres. Barcelona: Gedisa, 2005.
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
BAUMAN, Zygmunt. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
CONNELLY, Michael; CLANDININ, Jean. Relatos de experiencia e investigación narrativa. In: LARROSA, Jorge et al. Déjame que te cuente. Barcelona: Laertes, 1995.
DORNELLES, Leni Vieira; BUJES, Maria Isabel. Alguns modos de significar a infância. In: DORNELLES, Leni Vieira; BUJES, Maria Isabel (Orgs.). Educação e infância na era da informação. Porto Alegre: Mediação, 2012.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Mídia e produção de sentidos: a adolescência em discurso. In: SILVA, Luiz Heron da (Org.). A escola cidadã no contexto da globalização.Petrópolis: Vozes, 1999.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e educação: fruir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Estudos Culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. São Paulo: Edusc, 2001.
LARROSA, Jorge. Narrativa, identidad y desidentificación. In: LARROSA, Jorge. La experiencia de la lectura. Barcelona: Laertes, 1996.
LARROSA, Jorge. Tecnologias do eu e educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
NARODOWSKI, Mariano. Infância e poder: conformação da pedagogia moderna. Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2001.
PEREIRA, Rita Marisa Ribes. Tudo ao mesmo tempo agora: considerações sobre a infância no presente. In: GONDRA, José Gonçalves (Org.). História, infância e escolarização. Rio de Janeiro: 7Letras, 2002.
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
STEARNS, Peter. A infância. São Paulo: Contexto, 2006.
VEIGA-NETO, Alfredo. As idades do corpo: (material)idades, corporal(idades), ident(idades). In: AZEVEDO, Pablo Gentili (Org.). Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.