Visibilidades das crianças e da infância
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4250Palavras-chave:
Crianças, Infância, Visibilidade, Proteção/participaçãoResumo
Este artigo pretende discutir os diferentes significados de ‘criança’, ‘crianças’ ou ‘infância’, em diferentes contextos, com vistas a analisar a pertinência do que pode ser chamado de visibilidade - ou invisibilidade - da infância. São utilizados, para a discussão, conceitos auxiliares, como público/privado, e dicotomias, como proteção/participação. Observa-se, no decorrer da análise, que a ideia de visibilidade ou invisibilidade das crianças e da infância é ambígua e que seus significados variam historicamente. O artigo apresenta ainda uma avaliação em relação à produção de estatísticas sobre a infância e as crianças, e, nessa linha, analisa o lugar das crianças na política social.
Downloads
Referências
ARIÈS, Philippe. Centuries of Childhood: a social history of family life. New York: Vintage Books, 1962.
ARIÈS, Philippe. Barndommens historie. Copenhagen: Nyt Nordisk Forlag, 1982.
ARIÈS, Philippe. Saint-Pierre oder die Süsse des Lebens. Versuche der Erinnerung. Berlin: Verlag Klaus Wagenbach, 1994.
BELKIN, Lisa. Your Kids Are Their Problem. New York Times Magazine, July 23, 2000, p. 30ff.
BENDIX, Reinhard. Nation-building and citizenship: Studies of our changing social order. Berkeley: University of California Press, 1977.
BRUNNER, Otto. Vom ‘ganzen Haus’ zur ‘Familie’ im 17. Jahrhundert. In: ROSENBAUM, Heidi (Ed.) Seminar: Familie und Gesellschaftsstruktur. Suhrkamp: Frankfurt am Main, 1980, p. 83-92.
DAVIS, Kingsley. ‘The sociology of parent-youth conflict’. American Sociological Review, v. 5, n. 4, 1940, p. 523-35.
DEMAUSE, Lloyd. The Evolution of Childhood’. In: DEMAUSE, Lloyd. (Ed.) The history of childhood. New York: The Psychohistory Press, 1974. p. 1-73.
HENGST, Heinz. The liquidation of childhood: an objective tendency. International Journal of Sociology, M.E. Sharpe, v. 17, n. 3, p. 58-80, fall. 1987.
HILLMAN, Meyer; ADAMS, John; WHITELEGG, John. One false move... a study of children’s independent mobility. London: Policy Studies Institute, 1990.
JAMES, Phyllis Dorothy. The children of men. London: Faber & Faber,1992.
JAMES, Allison; JENKS, Chris; PROUT, Alan. Theorizing Childhood. Cambridge: Polity Press, 1998.
KAUFMANN, Franz-Xaver. Schrumpfende Gesellschaft: Vom Bevölkerungsrückgang und seinen Folgen. Frankfurt a.M: Suhrkamp, 2005.
KEY, Ellen. Barnets århundrade: studie. Stockholm: Bonniers førlag, 1900.
KUZNETS, Simon. Economic development, the Family, and Income Distribution: selected essays. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
LAKOFF, George. Moral politics: how liberals and conservatives think. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2002.
LASCH, Christopher. Haven in a heartless world: the family besieged. New York: Basic Books, 1977.
MARX, Karl. Critique of the Gotha-Programme: Marx/Engels selected works. v. 3. Moscow: Progress Publishers, 1970 [1875].
O’BRIEN, Margaret; JONES, Deborah; SLOAN, David; RUSTIN, Michael. Children’s Independent Spatial Mobility in the Urban Realm. Childhood, Norway, v. 7, n. 3, p. 257-77, Aug. 2000.
O’NEILL, John. The missing child in liberal theory. Toronto: Toronto University Press, 1994.
POSTMAN, Neil. The disappearance of childhood. London: W.H. Allen, 1983.
QVORTRUP, Jens. Are Children Human Beings or Human Becomings? A Critical Assessment of Outcome Thinking. Rivista Internazionale di Scienze Sociali, Università Cattolica del Sacro Cuore, v. CXVII, n. 3-4, p. 631-653, 2009.
SARTRE, Jean-Paul. Search for a method. Alfred A. New York: Knopf, 1967.
SURANSKY, Valerie P. The erosion of childhood. Chicago: The University of Chicago Press, 1982.
THORNE, Barrie. Re-Visioning Women and Social Change: Where Are The Children? Gender and Society, Sage Publications, v. 1, n. 1, p. 85-109, Mar. 1987.
UNICEF. A League Table of Child Maltreatment Deaths in Rich Countries. Innocenti Report Card, Issue n. 5. Florence: Unicef, 2003.
ZELIZER, Viviana A. Pricing the priceless child. The changing social value of children. New York: Basic Books, 1985.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
