Uma vida em “condição crônica de doença”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18991

Palavras-chave:

Narrativas, Saúde, Auto formação

Resumo

Este artigo é um recorte de pesquisa em andamento que se propõem a investigar as narrativas (auto) biográficas de blogueiros diagnosticados com Esclerose Múltipla e se concentra na análise do discurso de posts de uma ativista midiática que estabelece uma relação educativa com a doença como um caso exemplar de subjetividade em movimento auto formativo. Privilegiaram-se alguns textos contemporâneos à sua formação acadêmica e verificou-se como ela põe em funcionamento os agenciamentos coletivos que perpassam a sua formação em pesquisa amalgamado a sua experiência com a doença. É exemplificada a precariedade da vida como potência que ela nominou em sua tese como “condição crônica de doença”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Raquel Alvarenga Sena Venera, Universidade da Região de Joinville

Raquel Alvarenga Sena Venera Doutora em Educação pela Unicamp, professora do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE. Líder do Grupo de Pesquisa Subjetividades e (auto)biografias, da mesma instituição e vice-líder do Grupo de Pesquisa Memória e Identidade: ativismos e políticas, da UFBA. E-mail: raquelsenavenera@gmail.com

Roberta Fernanda Buriti, Universidade da Região de Joinville

Roberta Fernanda Buriti é especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, professora da Rede Pública Municipal de São Francisco do Sul, SC. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE. Estudante no Grupo de Pesquisa Subjetividades e (auto) biografias. E-mail: robertaburity@hotmail.com

Referências

Deleuze, G. & Guattari, F. (1980) Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: 34.

Malini, F., & Antoun, H. (2003). H. A internet e a rua: ciberativismo e as redes sociais. Porto Alegre: Sulina.

Multiple Sclerosis International Federation. (2013). Atlas da Esclerose Múltipla 2013. Mapeamento da Esclerose Múltipla no mundo. Tradução Associação Brasileira de Esclerose Múltipla. London.

Orlandi, E. P. (2003). A linguagem e seu funcionamento. As formas do discurso. (4. ed.). Campinas: Pontes.

Otermann, G. (2012). Consciência da dor e dor da consciência. In: J. L. Cunha & P. P. Vicentini (Org.). Corpos, saúde, cuidado de si e aprendizagens ao longo da vida: desafios (auto)biográficos. Porto Alegre: EDIPUCRS; Natal: EDUFRN; Salvador: EDUNEB.

Queiroz, E. F. C. (2015). Ciberativismo: a nova ferramenta dos movimentos sociais. Revista Panorama, (v. 7 n.1, pp. 2-5) Goiás: PUC.

Vaz, P. (2002). Um corpo com futuro. In A. Pacheco, G. Cocco & P. Vaz (Org.). O trabalho da multidão. Rio de Janeiro: Gryphus.

Venera, R. A. S. (2012). A construção de um dispositivo teórico de interpretação da Análise do Discurso: possibilidades nas pesquisas educacionais sobre juventudes. In R. A. S. Venera & R. Campos (Org). Abordagens teórico-metodológicas: primeiras aproximações. Joinville: UNIVILLE.

Downloads

Publicado

15.11.2018

Como Citar

Venera, R. A. S., & Buriti, R. F. (2018). Uma vida em “condição crônica de doença”. Linhas Crí­ticas, 24, e18991. https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18991

Edição

Seção

Dossiê: Narrativas, educação e saúde: o sujeito na cidade