Diálogos de gênero sobre feminicídios

um olhar sobre o tratamento moral e jurídico ao uso do poder de matar, reivindicações ativistas pela responsabilidade estatal e articulações estratégicas pela vida das mulheres

Autores

  • Liliam Litsuko Huzioka

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v3i2.19726

Palavras-chave:

Feminicídio no Brasil. Perspectiva de gênero. Movimentos feministas. Alianças estratégicas. Transformação social.

Resumo

O artigo busca trazer elementos para dialogar com o campo da criminologia crítica sobre mortes violentas de mulheres no Brasil (feminicídios). Padrões sistemáticos de discriminação e quadros de violência embasam a necessidade de contextualização dos feminicídios para a construção de outras verdades e memórias a respeito das mulheres vitimadas e, sobretudo, chamam a responsabilidade do Estado para enfrentar o problema das mortes evitáveis. Mais que um mero posicionamento sobre o recurso à dimensão simbólica do Direito, um olhar de gênero pode revelar a complexa circularidade entre convenções e moralidades e os caminhos percorridos pelo sistema de justiça até a sentença, entre instituições e normatividades sociais. Sem a pretensão de elencar problemas sociais prioritários, esta proposta almeja a construção de alianças estratégicas entre diferentes campos e movimentos com vistas a impulsionar processos de mudança social.

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Publicado

14.04.2018

Como Citar

HUZIOKA, Liliam Litsuko. Diálogos de gênero sobre feminicídios: um olhar sobre o tratamento moral e jurídico ao uso do poder de matar, reivindicações ativistas pela responsabilidade estatal e articulações estratégicas pela vida das mulheres. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, v. 3, n. 2, p. 273–318, 2018. DOI: 10.26512/insurgncia.v3i2.19726. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/19726. Acesso em: 11 out. 2024.