A espacialidade do movimento estudantil e do movimento docente na PUC-Rio durante o regime militar brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i38.37000Palabras clave:
Movimentos de oposição. Espacialidade. Ditadura Militar.Resumen
O presente artigo pretende analisar de que forma o movimento estudantil e o movimento docente da PUC-Rio, cada qual à sua maneira, apropriou-se de alguns espaços físicos e simbólicos da Universidade durante o regime militar brasileiro. Foram escolhidos quatro locais - os pilotis, a Vila dos Diretórios e os auditórios Bs -, que serão examinados a partir do entendimento de que os espaços são tanto produzidos como construídos socialmente. Nesse sentido, busca-se evidenciar como esses espaços são influenciados por quem os ocupa e como, dependendo de variáveis como, por exemplo, tempo ou classe, é possível criar narrativas contrastantes de um mesmo espaço. Além disso, também há a preocupação de demonstrar como esses espaços não são recipientes inertes e, portanto, eles mesmos são agentes da sua própria produção.
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