As legiões revolucionárias do Paraná e a oposição tenentista ao interventor Mário Tourinho
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v22i42.50362Palavras-chave:
Governo Vargas, Interventoria, Tenentismo revolucionárioResumo
As legiões revolucionárias tiveram seu início a partir de outubro de 1930, e desde então começaram as dissidências políticas em relação ao situacionismo. A organização política tenentista surgiu a partir da ação dos militares que atuaram no movimento armado de 1930 no estado, reunindo também apoiadores civis do movimento tenentista da década de 1920 e da Aliança Liberal. No Paraná, a oposição ao interventor Mário Tourinho começou a ser organizada em dezembro de 1930. Os elementos militares ligados às legiões e clubes revolucionários tenentistas se revoltaram com as práticas políticas da interventoria. Esses agentes enviaram uma série de telegramas ao gabinete de Oswaldo Aranha, um dos principais articuladores do governo Vargas com as interventorias, com grande poder de negociação entre os tenentes revolucionários e os oligarcas dissidentes. Essa crise teve como desfecho a exoneração de Mário Tourinho na interventoria federal, em dezembro de 1931. Esse trabalho pretende investigar as oposições tenentistas ao interventor a partir das fontes do Arquivo Oswaldo Aranha, disponíveis no acervo do CPDOC-FGV. Através das correspondências enviadas ao gabinete ministerial, analisaremos as ações de oposição ao interventor feitas pelas legiões revolucionárias, relacionando esses fatos com o estilo de centralização política praticado pelo Governo Provisório de Getúlio Vargas.
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Referências
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