As irmandades negras na encruzilhada do “sincretismo”

leituras sobre o Catolicismo e as religiosidades afro-baianas nos séculos XIX e XX

Autores

  • Mariana de Mesquita Santos Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31701

Palavras-chave:

Religiosidades Negras. Irmandades Negras. Salvador.

Resumo

Objetos de pesquisa explorados desde o início do século XX, as religiosidades afro-baianas foram analisadas em larga medida por narrativas folclorizantes e eivadas de diferentes preconceitos e racismos, que acabaram nutrindo o senso comum a respeito das suas práticas. A partir do último quartel dos novecentos, estas narrativas foram enfrentadas pela crítica de diferentes grupos étnicos e religiosos, além da academia. Neste artigo traçamos uma breve leitura a respeito desta encruzilhada de práticas religiosas e suas respectivas interpretações, utilizando como ponto de partida a experiência de membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Pelourinho e de outras manifestações religiosas soteropolitanas, entre os séculos XIX e XX. Neste espaço a religiosidade afro-baiana foi e ainda é experimentada entre os seus integrantes e nos oferece aportes para sugerir uma outra forma de se interpretar as suas práticas.

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Publicado

2020-07-04

Como Citar

SANTOS, Mariana de Mesquita. As irmandades negras na encruzilhada do “sincretismo”: leituras sobre o Catolicismo e as religiosidades afro-baianas nos séculos XIX e XX. Em Tempo de Histórias, [S. l.], v. 1, n. 36, 2020. DOI: 10.26512/emtempos.v1i36.31701. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/31701. Acesso em: 17 dez. 2024.

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