“Vá bater naquele negro que eu garanto”

marcadores raciais na Bahia (1940 ”“ 1960)

Autores

  • Diego Lino Silva UEFS/Aluno de pós-graduação em História.
  • Clóvis Frederico Ramaiana Moraes Oliveira Professor no Programa de Pós-Graduação em História da UEFS. https://orcid.org/0000-0002-5983-390X

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31745

Palavras-chave:

Marcadores raciais. Racismo. Racialização.

Resumo

Este artigo versa sobre a trajetória de populações negras na Bahia entre as décadas de 1940 e 1960, tomando como referência a região de Feira de Santana. Composto utilizando processos criminais, vai explorar os indicadores do uso e negação da cor preta como instrumento de criminalização ou aceitação dos sujeitos pesquisados. A caminhadura das gentes negras demonstrada é marcada pela degradação da condição do ser e a associação da negritude às “coisas do não”. Com atenção para as mudanças espaciais e na caminhada da população negra, explorará os mecanismos de hierarquização racial, enfocando os jogos táticos que as gentes de cor desenvolveram para encaminhar o viver em um ambiente de modificações rápidas e opressão racial, questionando, principalmente, pelos marcadores raciais usados pela população preta para o enfrentamento com o racismo.

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Publicado

2020-07-04

Como Citar

LINO SILVA, Diego; FREDERICO RAMAIANA MORAES OLIVEIRA, Clóvis. “Vá bater naquele negro que eu garanto”: marcadores raciais na Bahia (1940 ”“ 1960). Em Tempo de Histórias, [S. l.], v. 1, n. 36, 2020. DOI: 10.26512/emtempos.v1i36.31745. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/31745. Acesso em: 21 dez. 2024.

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