“Mãos à obra e aprendei o que é próprio a cada cultura”: Uma nova tradução poética das Geórgicas II de Virgílio
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v12.n1.2023.47015Palavras-chave:
Virgílio. Geórgicas. Poesia latina. Tradução poética.Resumo
Virgílio é reconhecido por muitos ainda hoje como um dos maiores poetas de todos os tempos. Contudo, seu reconhecimento deve-se sobretudo à Eneida, bem como às Bucólicas, já que poucas são as pessoas que conhecem sua obra intitulada Geórgicas. Apesar disso, durante uma parte considerável da história da recepção de Virgílio, o valor das Geórgicas foi amplamente reconhecido, contando entre seus admiradores nomes importantes como os de Montaigne, Dryden e Leopardi. Proponho aqui uma breve introdução crítica para quem queira conhecer não apenas esse importante poema virgiliano, mas alguns aspectos fundamentais da cultura romana de modo geral. Encerro a exposição com uma proposta de tradução poética de Geórgicas II para o português contemporâneo, na qual exploro questões apontadas na introdução crítica.
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