Community Interpreting as a Guarantee of Rights: What Kind of Training for What Kind of Performance in Brazil?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v12.n1.2023.44480

Keywords:

Community interpreting. Interpreting Studies. Linguistic and transcultural mediation. Community interpreter training. Role-playing practice didactics.

Abstract

In Brazil, even in the institutional environments more oriented to providing public services (health, education, social, and legal), the conditions for serving people who do not speak Portuguese through language assistance services are precarious. This service is essential to enable the participation not only of newly arrived immigrants, but also of linguistic minorities under or not represented in the country, such as indigenous peoples, quilombolas, and deaf people, who are at a clear disadvantage when they need to interact in these institutions. In order to ensure this right, the Bill No. 5182 of 2020 is going through National Congress to make the Brazilian state legally bound to provide linguistic assistance from community interpreters for non-Portuguese speakers. In anticipation of the passing of this law, new professional regulation is needed, as well as guidelines for the evaluation, certification, and training of community interpreters providing such services. This paper presents a proposal for a Diploma course in Linguistic and Transcultural Mediation for the Training of Community Interpreters designed specifically for professionals to work in Brazil. Its syllabus is based on both a mapping of the linguistic assistance needs in different Brazilian socio-geographic regions and contexts, and the sociolinguistic characteristics of communities that need this assistance. The proposed training is guided by transversality and a multifaceted approach focused on situations of interaction. After presenting the sociolinguistic and contextual foundations on which the proposed course of study is based and its curriculum, the didactic, theoretical, and methodological pillars that structure the training are discussed: transculturality, the interactional approach, and role-playing.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Sabine Gorovitz, Universidade de Brasília

Doutora em Sociolinguística (2008) pela Université Paris Descartes, Paris V, França. Mestre em Comunicação (2000) pela Universidade de Brasília. Especialista em Direção audiovisual (1996) pela Université Paul-Valéry - Montpellier III, França. Graduação em Línguas Estrangeiras Aplicadas à Economia (1993) pela Université Paul-Valéry - Montpellier III, França. Realizou estágio pós-doutoral (2012-2013) no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), França. É professora associada na Universidade de Brasília. 

Teresa Dias Carneiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Teresa Dias Carneiro tem doutorado em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio. É professora assistente do Departamento de Letras da PUC-Rio, onde atua no Bacharelado em Letras - Tradutor (inglês-português), no Curso de Especialização em Tradução e no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, na linha de pesquisa Linguagem, sentido e tradução. É coeditora do periódico online Tradução em Revista, e seus interesses de pesquisa incluem historiografia da tradução, tradução e interpretação em línguas de sinais, interpretação comunitária e formação de tradutores e intérpretes.

Marcia A. P. Martins, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Marcia A. P. Martins tem doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e realizou estágio pós-doutoral na Queen Mary University of London. É professora associada do Departamento de Letras da PUC-Rio, onde atua no Bacharelado em Letras - Tradutor (inglês-português) e no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, na linha de pesquisa Linguagem, sentido e tradução. É coeditora do periódico online Tradução em Revista, e seus interesses de pesquisa incluem a historiografia da tradução, as retraduções de clássicos da literatura e a formação de tradutores.

ORCID: orcid.org/0000-0002-8663-1748

References

Altenhofen, C. V. (2013). Migrações e contatos linguísticos na perspectiva da geolinguística pluridimensional e contatual. Revista de Letras Norte@mentos, 6(12), 31-52.

Blume, R. F., & Peterle, P. (2013). Tradução e relações de poder: algumas reflexões introdutórias. In R. F. Blume, & P. Peterle (Orgs.), Tradução e Relações de Poder (pp. 7-19). Copiart; PGET/UFSC.

Boal, A. (2014). Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Cosac Naify.

Carneiro, T. D. (2018). O papel dos códigos de ética e conduta profissional na formação do intérprete de línguas orais e de sinais no Brasil. Translatio, (15), 33-56.

Carneiro, T. D. (2020). Intérpretes comunitários para refugiados: percursos formativos [Monografia. Especialização em Formação de Intérpretes de Conferências]. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29928@1

Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, de junho de 1996. (1996). Barcelona. http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/a_pdf/dec_universal_direitos_linguisticos.pdf Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. (1941). Código de Processo Penal. Brasília, DF. Recuperado em 26 outubro, 2022. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689Compilado.htm#art810

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (2005). Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF. Recuperado em 26 outubro, 2022. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

Frias, J. Y. (2016). Aux seuils de la traduction et de l'interprétation en milieu social. In J.-M. Benayoun, & E. Navarro (Dir.), Interprétation-médiation : L'An II d'un nouveau métier (pp. 115-146). Presses Universitaires de Sainte Gemme.

Frias, J. Y. (2016). Por una comunicación transcultural en los servicios públicos de traducción e interpretación. In O. Ferreiro Vázquez (Ed.), Traducir e interpretar lo público (pp. 105-119). Editorial Comares.

Google tradutor pode ser utilizado para traduzir sentença a réu. (2016, 20 de abril). Justiça Federal, Tribunal Regional Federal da 3ª. Região. https://web.trf3.jus.br/noticias/Noticiar/ExibirNoticia/339362-google-tradutor-pode-ser-utilizado-para-traduzir-sentenca

Hale, S. B. (2007). Community Interpreting. Palgrave Macmillan.

IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística. (2021a, 30 de setembro). Por políticas compensatórias à repressão linguística. http://ipol.org.br/por-politicas-compensatorias-a-repressao-linguistica/

IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística. (2021b, 01 de outubro). Não à repressão linguística no Brasil! http://ipol.org.br/nao-a-repressao-linguistica-no-brasil/

Lanza, A. L., & Lamounier, M. L. (2015). A América Latina como destino dos imigrantes: Brasil e Argentina (1870-1930). Brazilian Journal of Latin American Studies, 14(26), 90-107. https://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/102283

Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997. (1997). Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. Brasília, DF. Recuperado em 26 outubro, 2022. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.474%2C%20DE%2022,1951%2C%20e%20determina%20outras%20provid%C3%AAncias

Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado em 26 outubro, 2022. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm

Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. (2010). Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Brasília, DF. Recuperado em 26 outubro, 2022. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm

Metin, E. (2015). Community Interpreting in the USA. Contributions of a Broad-based National Organization [MA dissertation, Istanbul University, Institute of Social Sciences]. http://www.academia.edu/1734219/Community_Interpreting

OBMIGRA – Observatório das Migrações Internacionais. (2020). Base de microdados. Brasília: UnB/OBMIGRA. Recuperado em 20 outubro, 2022. https://portaldeimigracao.mj.gov.br/pt/dados/1733-obmigra/dados/microdados

De Oliveira, G. M. (2016). Línguas de fronteira, fronteiras de línguas: do multilinguismo ao plurilinguismo nas fronteiras do Brasil. Revista GeoPantanal, 11(21), 59-72

Origuela, D. A. (2020). Interpretação comunitária e migração no Brasil [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo.

Pöchhacker, F. (2008). Interpreting as mediation. In C. Valero-Garcés, & A. Martin (Eds.), Crossing Borders in Community Interpreting: Definitions and Dilemmas (pp. 9-26). John Benjamins.

Projeto de Lei no 5182, de 2020. (2020). Institui como política pública a obrigatoriedade de alocação de tradutores e de intérpretes comunitários em todas as instituições públicas federais, estaduais e municipais. Brasília, DF: Gabinete do Senador Paulo Paim, 2020. Recuperado em 26 outubro, 2022. https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=8906582&ts=1630422943049&disposition=inline

Reflexões sobre os Deslocamentos Populacionais no Brasil | 2011. (2011). IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9159-reflexoes-sobre-os-deslocamentos-populacionais-no-brasil.html?=&t=sobre

Resolução nº 213, de 15 de dezembro de 2015. (2015). Dispõe sobre a apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Brasília, DF: Poder Judiciário, Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Recuperado em 26 outubro, 2022. https://atos.cnj.jus.br/files/resolucao_213_15122015_22032019145102.pdf

Resolução nº 287, de 25 de junho de 2019. (2019). Estabelece procedimentos ao tratamento das pessoas indígenas acusadas, rés, condenadas ou privadas de liberdade, e dá diretrizes para assegurar os direitos dessa população no âmbito criminal do Poder Judiciário. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça. Recuperado em 26 outubro, 2022. https://atos.cnj.jus.br/files/resolucao_287_25062019_08072019182402.pdf

Resolução nº 454, de 22 de abril de 2022. (2022). Estabelece diretrizes e procedimentos para efetivar a garantia do direito ao acesso ao Judiciário de pessoas e povos indígenas. Brasília, DF: eDJ-CNJ, Edição n. 98/2022, p. 4-10, 28 de abril de 2022. Recuperado em 26 outubro, 2022. https://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2022/abril/douinforme-28-04.2022

Rudvin, M. (2005). Power behind discourse and power in discourse in community interpreting: the effect of institutional power asymmetry on interpreter strategies. Revista Canaria de Estudios Ingleses, (51), 159-179.

Salcedo, J. J. (2010). Traducción-interpretación en los servicios públicos en Quebec: ¿Un modelo para Andalucía?. Fundación Pública Andaluza Centro de Estudios Andaluces.

UNHCR. (2017). Handbook for interpreters in asylum procedures. UNHCR Austria.

Wadensjö, C. (1995). Dialogue Interpreting and the Distribution of Responsibility. HERMES - Journal of Language and Communication in Business, 8(14), 111–129. https://tidsskrift.dk/her/article/view/25098/22021

Published

2023-02-01

How to Cite

GOROVITZ, Sabine; DIAS CARNEIRO, Teresa; A. P. MARTINS, Marcia. Community Interpreting as a Guarantee of Rights: What Kind of Training for What Kind of Performance in Brazil?. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 12, n. 1, p. 01–33, 2023. DOI: 10.26512/belasinfieis.v12.n1.2023.44480. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/44480. Acesso em: 21 nov. 2024.

Most read articles by the same author(s)

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.