O PALÁCIO DAS ILUSÕES DA TRADUÇÃO AUSTENIANA:

“ORGULHO E PRECONCEITO” NO SISTEMA LITERÁRIO

Autores

  • Germana Henriques Pereira UnB
  • Lorena Melo Rabelo UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v1.n2.2012.11202

Palavras-chave:

tradução nas décadas de 1930 e 1940, Jane Austen, Mansfield Park e Rachel de Queiroz, Orgulho e preconceito e Lúcio Cardoso

Resumo

Nas décadas de 1930 e 1940, o mercado editorial brasileiro passou por sérias crises e mudanças, as quais acabaram contribuindo para o crescimento da tradução no país, transformando essas décadas na Era de Ouro da tradução. Esta pesquisa, vinculada ao projeto “Tradução e sistema literário ”“ história da tradução no Brasil: a tradução dos clássicos e os escritores/tradutores”, objetiva investigar esse período e sua importância para a história da tradução no Brasil, juntamente com o lugar ocupado pela Editora José Olympio nesse contexto com relação aos clássicos literários estrangeiros traduzidos por autores brasileiros. Em um segundo momento, analisaremos as traduções de duas das obras de Jane Austen publicadas pela José Olympio na Coleção Fogos Cruzados, Orgulho e preconceito, traduzida por Lúcio Cardoso, em 1941, e Mansfield Park, traduzida por Rachel de Queiroz, em 1942. Será feito um estudo comparativo das obras com suas traduções mais recentes, a de Orgulho e preconceito por Alexandre Barbosa de Souza (Penguin Companhia, 2011), e a de Mansfield Park de Mariana Menezes Neumann (BestBolso, 2011). Com isso, pretendemos analisar a apresentação da obra traduzida em relação à sua economia estética e aos paratextos editoriais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AUSTEN, Jane.Orgulho e preconceito. Tradução de Lúcio Cardoso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1941.

________________.Mansfield Park. Tradução de Rachel de Queiroz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1942.

________________.Mansfield Park. London: Penguin Books, 1994.

________________.Pride and prejudice. London: Penguin Books, 2003.

________. Orgulho e preconceito. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martin Claret, 2006.

________.MansfieldPark. Tradução de Mariana Menezes Neumann. Rio de Janeiro: BestBolso, 2011.

________________.Orgulho e preconceito. Tradução de Alexandre Barbosa de Sousa. São Paulo: Peguin Classics Companhia das Letras, 2011.

________________.; GRAHAME-SMITH, Seth. Orgulho e preconceito e zumbis. Tradução de Luiz Antônio Aguiar. Rio de Janeiro: Intrínseca: 2010.

BERMAN, Antoine. Pour une critique des traductions: John Donne. Paris: Gallimard, 1995.

________________.A tradução e a letra ouo albergue do longínquo. Tradução de Marie-Hélène Torres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008.

BRONTË, Emily. O morro dos ventos uivantes. 2. ed. Tradução de Rachel de Queiroz. Rio de Janeiro: Record, 1996.

________________.O morro dos ventos uivantes. Tradução de Oscar Mendes. São Paulo: Martin Claret, 2003.

________________.O morro dos ventos uivantes. Tradução de Ana Maria Chaves. [S.l.]: Lua de Papel, 2009.

CABOT, Meg. A princesa à espera. 6. ed. Tradução de Maria Cláudia de Oliveira. Rio de Janeiro: Record, 2005.

CARDOSO, Lúcio. Prefácio. In:AUSTEN, Jane.Orgulho e preconceito. Tradução de Lúcio Cardoso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1941.

EVEN-ZOHAR, Itamar. Laws of Literary Interference. Poetics Today: Polyssystem Studies, Carolina do Norte, v. 11, n. 1, p. 46-52, 1990.

GUERELLUS, Natália de Santana. Rachel de Queiroz: regra e exceção (1910-1945). Niterói: Dissertação (Mestrado em História) ”“Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 2011.

HALLEWELL, Laurence. O livrono Brasil: sua história. Tradução de Maria da Penha Villalobos e Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1985.

IVINS, Holly. The Jane Austen pocket Bible. Michigan: Sheridan Books, 2011.

LAMBERT, José; VAN BRAGT, Katrin. “The Vicar of Wakefield” enlangue française. Tradition et ruptures dans la literature traduite.Leuven: KUL, 1980.

MEYER, Stephenie. Crepúsculo. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008.

MEYER, Stephenie. Eclipse. New York: Little/Brown and Company, 2008.

MILTON, John. O clube do livro e a tradução. Bauru, SP: Edusc, 2002.

________________.Tradução: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

NABUCO, Carolina. Oito décadas: memórias. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

QUEIROZ, Maria Luíza de; QUEIROZ, Rachel. Tantos anos. 3. ed. São Paulo: Siciliano, 1998.

TODD, Janet (Ed.). Critical responses, 1830-1970. Jane Austen in context: The Cambridge edition of the works of Jane Austen. 5th. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

TORRES, Marie-Hélène Catherine. Traduzir o Brasil literário: paratexto e discurso de acompanhamento. Santa Catarina: Copiart, 2011. v. 1.

TOURY, Gideon. In search of a theory of translation. Tel Aviv: Porter Institute, 1980.

________________.Descriptive translation studies and Beyond. Amsterdam: Benjamin, 1995.

VILLAÇA, Antônio Carlos. José Olympio: o descobridor de escritores. Rio de Janeiro: Thex, 2001.

Downloads

Publicado

28-02-2013

Como Citar

PEREIRA, Germana Henriques; RABELO, Lorena Melo. O PALÁCIO DAS ILUSÕES DA TRADUÇÃO AUSTENIANA:: “ORGULHO E PRECONCEITO” NO SISTEMA LITERÁRIO. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 1, n. 2, p. 45–71, 2013. DOI: 10.26512/belasinfieis.v1.n2.2012.11202. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11202. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.