Jovens em acolhimento institucional prolongado: entre a vida governada e a liberdade

Autores

  • Celecina Sales Universidade Federal do Ceará
  • Francisca Helena Rocha Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v19i39.4134

Palavras-chave:

Biopolítica, Acolhimento institucional, Jovens

Resumo

Este estudo problematiza o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob a proteção social. Sob a perspectiva da biopolítica, esta pesquisa foi realizada em uma entidade de acolhimento institucional, na cidade de Fortaleza-CE, com jovens entre 17 e 20 anos e com experiência de institucionalização prolongada. A prática de acolhimento institucional engendra condições de inclusão/exclusão que permitem aos/as jovens ultrapassar as experiências e os limites institucionais. Confirma o sentido biopolítico dos saberes e das práticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeição institucional e por dificuldade de exercício de liberdade.

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Biografia do Autor

Celecina Sales, Universidade Federal do Ceará

Doutora em educação com pós-doutorado em sociologia, e pro-fessora da pós-graduação em educação da Universidade Federal do Ceará. Coor-dena a linha de pesquisa “Movimentos socias, educação popular e escola”. Email: celecinavs@gmail.com

Francisca Helena Rocha, Universidade Federal do Ceará

Doutora em educação pela Universidade Federal do Ceará. Pesquisa sobre os temas juventude; proteção social, e biopolítica. Email: fca.helena@hotmail.com

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Publicado

25.09.2013

Como Citar

Sales, C., & Rocha, F. . H. (2013). Jovens em acolhimento institucional prolongado: entre a vida governada e a liberdade. Linhas Crí­ticas, 19(39), 307–329. https://doi.org/10.26512/lc.v19i39.4134

Edição

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