Jovens em acolhimento institucional prolongado: entre a vida governada e a liberdade
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v19i39.4134Palavras-chave:
Biopolítica, Acolhimento institucional, JovensResumo
Este estudo problematiza o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob a proteção social. Sob a perspectiva da biopolítica, esta pesquisa foi realizada em uma entidade de acolhimento institucional, na cidade de Fortaleza-CE, com jovens entre 17 e 20 anos e com experiência de institucionalização prolongada. A prática de acolhimento institucional engendra condições de inclusão/exclusão que permitem aos/as jovens ultrapassar as experiências e os limites institucionais. Confirma o sentido biopolítico dos saberes e das práticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeição institucional e por dificuldade de exercício de liberdade.
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