Movimento curricular para prática docente de estudantes-professores em formação
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v21i46.4691Palavras-chave:
Currículo vivido, Formação de professores, Políticas curricularesResumo
Este artigo tem por objetivo analisar a contribuição do currículo vivido da formação inicial no curso de pedagogia para a prática docente dos alunos/ professores, e, a fim de discutir a temática, tomamos como lente teórica, entre outros, Ball (2006) e Bourdoncle (1991). Como procedimento de coleta de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada, com base na Análise de Discurso (Orlandi, 2010), por considerar a análise dos enunciados do discurso como uma produção simbólica. Os resultados apontaram que o currículo vivido possibilita a aproximação das discussões teóricas com as demandas do campo de atuação estabelecendo o diálogo entre a teoria e a prática e o processo de profissionalização docente.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataíde; LEITE, Carlinda; SANTIAGO, Maria Eliete. Um olhar sobre as políticas curriculares para formação de professores no Brasil e em Portugal na transição do século XX para o XXI. Revista Lusófona de Educação, Porto ”“ Portugal, v. 23, n. 23, pp. 119-135, março/junho. 2013.
BALL, Stephen. Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem Fronteiras, Porto Alegre, v.6, n.2, pp.10-32, Jul/Dez, 2006.
BOURDONCLE, Raymond. La professionnalisation des enseignants: analyses sociologiques anglaises ey américaines. Revue Française de Pedagogie. Paris, n. 94, janvier-février-mars, pp. 73- 92. 1991.
BUSNARDO, Flávia; LOPES, Alice Casimiro. Os discursos da comunidade disciplinar de ensino de biologia: circulação em múltiplos contextos. Ciência & Educação, Bauru, v. 16, n. 1, pp. 87-102, 2010.
CARMO, Priscilla Maria Silva do. Pesquisa e prática pedagógica: discursos sobre a profissionalidade das estudantes/professoras em formação. (151 f.) Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco – Campus Acadêmico do Agreste, 2013.
CORREIA, José Alberto; FELGUEIRA, M. A análise de necessidades na formação profissional de professores: da identificação das carências ao sentido das experiências. Cadernos Pedagógicos. Formação de Professores: da racionalidade instrumental à ação comunicacional. Porto, Porto Editora, dezembro/1999.
CNP q, PROPESQ/UFPE.Políticas curriculares para a formação de professores: Uma análise do currículo vivido pelas Ies no curso de Pedagogia.Relatório Técnico Final, 108 págs., Caruaru, 2012.
FERREIRA, Suely. Reformas na Educação Superior: de FHC a Dilma Rousseff (1995-2011). Linhas Críticas, Brasília, DF, n.36, pp. 455-472, maio/ago. 2012.
FRANÇA, Wilma Priscila Alves; ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataíde. As políticas curriculares e as novas demandas na formação do pedagogo: a atuação docente nos espaços não escolares. LUMEN, Recife, v.22, n.2, pp.43-52, jul/dez. 2013.
MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise das políticas educacionais. Educ. Soc., Campinas, CEDES, vol. 27, n. 94, pp. 47-69, jan./abr. 2006.
MELO, Maria Júlia Carvalho de. Os sentidos partilhados sobre estágio supervisionado e as contribuições para a prática docente do professor com experiência docente. (188 f.). Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco - Campus Acadêmico do Agreste, 2014.
MELO, Maria Julia Carvalho de; ALMEIDA Lucinalva Ataíde Andrade de. Estágio supervisionado e prática docente: Sentidos das produções discursivas da ANPEd, BDTD e EPENN.Revista Eletrônica de Educação, São Carlos - São Paulo, v. 8, n. 3, pp. 34-51, jun./dez. 2014.
MELO, Maria Julia Carvalho de; SILVA, Maria Angélica da; ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataíde de. A construção histórica de sentidos sobre estágio supervisionado e didática nos cursos de pedagogia: uma análise a partir das produções teóricas. Revista Ibero-americana de Estudos em Educação, Espanha, v. 9, n. 1, pp. 60-70 , jan./mar. 2014.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Contribuições de Boaventura de Sousa Santos para a reflexão curricular: princípios emancipatórios e currículospensadospraticados. Revista e-curriculum, São Paulo, v.8, n.2, pp. 1-22, agosto 2012.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimento. 9. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.
______________. As formas do silêncio. Campinas: Ed. Unicamp, 1997.
SANTIAGO, Maria Eliete. Escola pública de 1º grau: da compreensão à intervenção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
______. Projeto pedagógico da escola: uma contribuição ao planejamento escolar. R. Adm. Educ., Recife, UFPE, v. 1, n. 1, pp. 69-73, jul./dez., 1997.
SOUZA, João Francisco de. Prática pedagógica e formação de professores. Ensaio para concorrer ao cargo de professor titular. UFPE, Recife, 2006.
SOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de. A constituição dos saberes escolares na educação básica. 2007. 345 f. Tese (Doutorado em Educação) ”“ Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, 2007.
TARDIF, Maurice. Os professores enquanto sujeitos do conhecimento: subjetividade, prática e saberes no magistério. In: CANDAU, V. (org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
______. Saberes docentes e formação profissional. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo ”“ elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Libertad, 1995.
ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Editora Educa, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
