Qualidade da educação: desfazendo a trama conceitual nos discursos
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v19i40.4206Palavras-chave:
Qualidade, Excelência, EducaçãoResumo
Este trabalho aborda a qualidade na educação vinculando-a a excelência, tema central dos anos 80 no contexto das mudanças postas na trilha da crescente globalização, provocadora de medidas estratégicas para sua absorção pelas nações atingidas pelos tentáculos do capitalismo mundial em vias de acomodação a novas necessidades. Nessa ambientação, a educação é desafiada a alcançar índices de excelência para o preparo competente e competitivo dos indivíduos na nova sociedade tecnológica, do conhecimento e de contínua aprendizagem. Eis importante preocupação na atualidade. Tais relações impingem estudos para a compreensão dos conceitos e problemas que são enredados nesse complexo de ideias.
Downloads
Referências
ARROYO, Miguel G. Fracasso-sucesso: o peso da cultura escolar e do ordenamento da educação básica. Em aberto, Brasília, INEP, v.11, n. 53, p. 46-63, jan. ”“ mar. 1992.
ASSMANN, Hugo. Pós-modernidade e agir pedagógico ”“ como reencantar a educação. In: Endipe, VII, 1996, Goiânia, Anais da VII Endipe, UFGO, 1996, p. 175.
BORRADORI, Giovanna. The american philosopher. Chicago & London: The University of Chicago Press, 1994.
BRASIL. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, v. 1, 1998.
CREMIN, Lawrence. The transformation of the school ”“ progressivism in American education, 1876-1957. New York: Vintage Books Edition, 1964.
DAVIDSON, Donald. Subjective, intersubjective, objective. Oxford: Clarendon Press, 2001.
DEWEY, John. The child and the curriculum. In: O’NEIL, William F. Rethinking education. Dubuque, Iowa: Kendall/Hunt Publishing Company, 1983, p. 213-224.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
HURWITZ, Sol. Civic partners: business and liberal education. Liberal education. Washington ”“ DC, Association of American Colleges and Universities, v. 68, n. 4, p. 323-328. 1982.
IOSIF, Ranilce M. Guimarães. A qualidade da educação na escola pública e o comprometimento da cidadania global emancipada: implicações para a situação de pobreza e desigualdade no Brasil. 2007. 310 f. Tese (Doutorado em Política Social). Universidade de Brasília, DF, 2007.
LIPMAN, Matthew. Filosofia na sala de aula. Tradução: Ana Luiza Fernandes Falcone. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
NODDINGS, Nel. Excellence as a guide to educational conversation. Philosophy of education Yearbook. Illinois: 1992. 12p. Disponível em: <http://jotamac.typepad.com/files/nel-noddings-_-excellence-as-a-guide-to-educational-conversation.pdf>Acesso em: 30 jul. 2013.
OZMON, Howard. Filosofia da educação: um diálogo. Tradução: Marco Aurélio de Moura Matos. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
RORTY, Richard. Educação sem dogma. Tradução: José Lívio Dantas. Filosofia, sociedade e educação, Marília ”“ SP, UNESP, v. 1, n. 1, p. 69 ”“ 79, jul. 1997.
SENDOR, Elizabeth. Harness competition and hoopla to hook kids on academic excellence. The American school board journal. United States, National School Boards Association, 169, p. 17-20, jun. 1982.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Epistemologia e ética da produção científica na atualidade latino-americana. Filosofia, sociedade e educação, Marília ”“ SP, UNESP, v. 2, n. 2, p. 87 - 96, ag. 1998.
SMITH, Stacy. Liberalism, Multiculturalism, and Education: Is there a Fit? Philosophy of Education Society website. Cornell University: 1995. 12p. Disponível em: <http://www.ed.uiuc.edu/EPS/PES-yearbook/95_docs/smith.html>. Acesso em: 30 jul. 2013.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1971.USA Government. A nation at risk: the imperative for educational reform. Washington: US Government Printing Office, 1983. mimeografado.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
