“Tornar-se mestre de si”: sobre a atualidade ético-educativa de um desafio clássico

Autores

  • Angelo Vitório Cenci Universidade de Passo Fundo - RS

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v18i36.3920

Palavras-chave:

Domínio de si, Caráter, Descentração, Vontade, Autorregulação

Resumo

O presente texto propõe-se a revisitar Aristóteles, Kant e Piaget com o propósito de identificar, em tais autores, contribuições para tematizar uma problemática central à esfera da educação moral, a saber, o “tornar-se mestre de si”. Apesar da distância temporal e das diferenças teóricas existentes entre os três autores, defende-se a posição de que as suas abordagens convergem na defesa da necessidade do desenvolvimento, no indivíduo, da capacidade de domínio de si. Tal domínio possibilita ao sujeito fazer frente à imediatez dos desejos e constitui-se como condição para alcançar um nível satisfatório de coerência entre o juízo moral e a ação. Em última instância, quando vinculada ao campo da formação moral, essa problemática indica a necessidade de educar os sujeitos de modo a criar condições para se autorregularem moralmente.

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Biografia do Autor

Angelo Vitório Cenci, Universidade de Passo Fundo - RS

Professor do curso de filosofia e do programa de pós-graduação em educação da Universidade de Passo Fundo/RS.

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Publicado

10.09.2012

Como Citar

Cenci, A. V. (2012). “Tornar-se mestre de si”: sobre a atualidade ético-educativa de um desafio clássico. Linhas Crí­ticas, 18(36), 265–282. https://doi.org/10.26512/lc.v18i36.3920

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