Formação do trabalhador solidário: emancipação ou legitimação da exploração

Autores

  • Ronalda Barreto Silva Universidade do Estado da Bahia
  • Alessandra Bandeira Antunes Azevedo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v16i30.3577

Palavras-chave:

Trabalho;, Autogestão;, Formação;, Emancipação;, Economia solidária

Resumo

O artigo pretende realizar uma reflexão sobre a formação para o trabalho e a cidadania de segmentos da população que se encontram em situação de vulnerabilidade social frente às transformações do mundo do trabalho e o aumento da desfiliação. O propósito é discutir a formação que se dá em uma alternativa de organização dos trabalhadores que enfatiza a preservação da vida e a cidadania: a Economia Solidária. A questão central é a possibilidade de emancipação do trabalhador ou da legitimação da exploração para o apaziguamento político. Parte-se do entendimento de que a dialética reprodução/transformação deve permear as análises, a luta pela elaboração de políticas públicas e demais ações de formação, produção e comercialização pertinentes ao setor.

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Biografia do Autor

Ronalda Barreto Silva, Universidade do Estado da Bahia

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil (2001). Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia.

Alessandra Bandeira Antunes Azevedo, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Doutora em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil (2007). Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

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Publicado

06.12.2010

Como Citar

Silva, R. B., & Azevedo, A. B. A. (2010). Formação do trabalhador solidário: emancipação ou legitimação da exploração. Linhas Crí­ticas, 16(30), 149–166. https://doi.org/10.26512/lc.v16i30.3577

Edição

Seção

Tema: Educação Profissional e tecnológica

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