La política cultural de los libros didácticos de matemáticas

una guía para transformar a estudiantes en ciudadanos neoliberales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.21853

Palabras clave:

Educación matemática, Currículo, Política cultural, Libros de texto de matemáticas

Resumen

En este artículo, presentaré cómo el currículo de matemática dirige valores, comportamientos y moralidades que van más allá de los contenidos conceptuales, de las habilidades o de las competencias, produciendo implicaciones políticas. Más específicamente, mostraré cómo los libros didácticos de matemáticas proponen la enseñanza de formas específicas de ser y de comportarse en el mundo, alineadas a las políticas neoliberales. Concluyo que la política cultural es una herramienta potente para analizar currículos de matemáticas y que estos análisis tienen implicaciones importantes para la formación de profesores que enseñan matemáticas, pues ofrecen otros modos de mirar los procesos de enseñanza y aprendizaje.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcio Antonio da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Pós-doutorado pelo Departamento de Ensino de Ciências e Matemática da Universidade de Estocolmo (Suécia). Doutorado e Mestrado em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Licenciado em Matemática pela Universidade de São Paulo. É professor associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, lotado no Instituto de Matemática e no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Atuou durante doze anos como professor de Matemática em escolas da cidade de São Paulo, tanto nos anos finais do ensino fundamental, quanto no ensino médio. É editor da Revista Perspectivas da Educação Matemática (ISSN 2359-2842), desde janeiro de 2014. Coordena o projeto de pesquisa intitulado "Redes discursivas construídas em livros didáticos de Matemática do ensino médio", financiado pelo CNPq. Foi membro da Diretoria Nacional Executiva da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (Gestão 2013-2016) e Presidente da Comissão Científica do XII ENEM - Encontro Nacional de Educação Matemática, realizado em São Paulo, em 2016. É coordenador do Grupo de Trabalho "Currículo e Educação Matemática" (GT3) da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), desde 2012, e líder do Grupo de Pesquisa Currículo e Educação Matemática (GPCEM).

Citas

Berto, L. F. (2017). Enunciados sobre Interdisciplinaridade em Livros Didáticos de Matemática do Ensino Médio. (Dissertação (Mestrado em Educação Matemática)). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

Bobbit, F. (1918). The Curriculum. Cambridge, MA: The Riverside Press.

Clements, M. A., Bishop, A. J., Keitel, C., Kilpatrick, J., & S.Leung, F. K. (Eds.). (2013). Third International Handbook of Mathematics Education (Vol. 27). New York, NY: Springer New York. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-4684-2

Coradetti, C. A. L. M. (2017). Um Olhar Contemporâneo para a Matemática Financeira presente nos Livros Didáticos do Ensino Médio (Dissertação (Mestrado em Educação Matemática)). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

Coradetti, C. A. L. M., & Silva, M. A. (2017). A Tomada de Decisão: tensionamentos de uma instrução dada pela matemática financeira dos livros didáticos de matemática do ensino médio. Perspectivas Da Educação Matemática, 10(22), 65–86.

Coradetti, C. A. L. M., & Silva, M. A. (2018). Famílias Felizes e Saudáveis! Livros Didáticos de Matemática e a Produção de Sujeitos. Reflexão e Ação, 26(2), no prelo.

Dante, L. R. (2013). Matemática: contexto & aplicações (2nd ed.). São Paulo: Ática.

Dardot, P., & Laval, C. (2016). A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. (M. Echalar, Trans.), 2009. São Paulo: Boitempo.

Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. In H. L. Dreyfurs & P. Rabinow (Eds.), V. Portocarrero (Trans.), Michel Foucault, uma Trajetória Filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231–249). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (1996). A Ordem do Discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. (L. F. de A. Sampaio, Trans.), 1971 (3rd ed.). São Paulo: Edições Loyola.

Foucault, M. (1999a). As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas. (S. T. Muchail, Trans.), 1966 (8th ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (1999b). Em Defesa da Sociedade: Curso no Collège de France (1975-1976). (M. E. Galvão, Trans.), 1997. São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2008a). A Arqueologia do Saber. (L. F. B. Neves, Trans.), 1969 (7th ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária. https://doi.org/10.4000/confins.5433

Foucault, M. (2008b). Seguranca, Território, Populacão: Curso dado no College de France (1977-1978). (E. Brandao, Trans.), 2004. São Paulo: Martins Fontes.

Franco Neto, V., & Valero, P. (2018). The Mathematics Textbook For Rural Population In Brazil: learning to be a modernized farmer. In E. Bergqvist, M. Österholm, C. Granberg, & L. Sumpter (Eds.), Proceedings of the 42nd Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education (Vol. 3, pp. 411–418). Umeå, Sweden: PME.

Friedrich, D. (2010). Historical consciousness as a pedagogical device in the production of the responsible citizen. Discourse: Studies in the Cultural Politics of Education, 31(5), 649–663. https://doi.org/10.1080/01596306.2010.516947

Gutiérrez, R. (2013). The Sociopolitical Turn in Mathematics Education. Journal for Research in Mathematics Education, 44(1), 37–68.

Leonardo, F. M. de. (2013). Conexões com a Matemática (2nd ed.). São Paulo: Moderna.

Lerman, S. (2000). The Social Turn in Mathematics Education Research. In J. Boaler (Ed.), Multiple Perspectives on Mathematics Teaching and Learning (pp. 19–44). Westport, CT: Ablex Publishing.

Ocampos, J. D. G. (2016). Redes Discursivas Sobre a História da Matemática em Livros Didáticos do Ensino Médio (Dissertação (Mestrado em Educação Matemática)). Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

Popkewitz, T. S. (2004). The Alchemy of the Mathematics Curriculum: Inscriptions and the Fabrication of the Child. American Educational Research Journal, 41(1), 3–34. https://doi.org/10.3102/00028312041001003

Portal G1. (2017). Metade dos trabalhadores brasileiros tem renda menor que o salário mínimo, aponta IBGE. Retrieved June 26, 2018, from https://g1.globo.com/economia/noticia/metade-dos-trabalhadores-brasileiros-tem-renda-menor-queo-salario-minimo-aponta-ibge.ghtml

Silva, M. A. (2013). Contribuições Contemporâneas para as Discussões Curriculares em Educação Matemática: a teoria crítica pós-moderna. Alexandria, 6(1), 205–233.

Silva, M. A. (2014). Currículo como Currere, como Complexidade, como Cosmologia, como Conversa e como Comunidade: contribuições teóricas pós- modernas para a reflexão sobre currículos de matemática no ensino médio. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 28(49), 516–535.

Silva, M. A. (2016). Investigações Envolvendo Livros Didáticos de Matemática do Ensino Médio: a trajetória de um grupo de pesquisa. JIEEM - Jornal Internacional de Estudos Em Educação Matemática, 9(3), 36–54. https://doi.org/10.17921/2176-5634.2016v9n3p36-54

Silva, M. A. (2017). Problematizando o uso das expressões “responsabilidades sociais” e “implicações para a sala de aula.” Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, 11(2), 328–342. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2016v11n2p328

Silva, M. A. (2018). Currículo e Educação Matemática: a política cultural como potencializadora de pesquisas. Perspectivas Da Educação Matemática, 11(25), no prelo.

Silva, M. A., & Miarka, R. (2017). Geni, a Pesquisa em [E]educação [M]matemática e o Zepelim. Perspectivas Da Educação Matemática, 10(24), 752–767.

Silva, M., & Valero, P. (2018). Brazilian High School Textbooks: mathematics and students’ subjectivity. In E. Bergqvist, M. Österholm, C. Granberg, & L. Sumpter (Eds.), Proceedings of the 42nd Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education (Vol. 4, pp. 187–194). Umeå, Sweden: PME.

Silva, T. T. da. (2005). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 1999 (2nd ed.). Belo Horizonte: Autêntica

Souza, D. M. X. de B., & Silva, M. A. (2017). Questões de gênero no currículo de matemática: atividades do livro didático. Educação Matemática Pesquisa, 19(3), 374. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2017v19i3p374-392

Souza, D. M. X. de B., & Silva, M. A. (2018). O dispositivo pedagógico do currículobrinquedo de matemática marcado pela dimensão de gênero na produção de subjetividades. Reflexão e Ação, 26(2), no prelo.

Souza, J. (2013). Novo Olhar: Matemática. São Paulo: FTD.

Tyler, R. W. (1979). Princípios básicos de currículo e ensino. 1949. Porto Alegre: Globo.

Valero, P. (2009). Mathematics education as a network of social practices. In Proceedings of the VI CERME (pp. LIV–LXXX). Lyon, France: Institut National De Recherche Pédagogique.

Valero, P., & Knijnik, G. (2016). Mathematics Education as a Matter of Policy. In M. A. Peters (Ed.), Encyclopedia of Educational Philosophy and Theory (pp. 1–6). Singapore: Springer Singapore. https://doi.org/10.1007/978-981-287-532-7_523-1

Publicado

2019-02-27

Cómo citar

Silva, M. A. da. (2019). La política cultural de los libros didácticos de matemáticas: una guía para transformar a estudiantes en ciudadanos neoliberales. Linhas Críticas, 25, e21853. https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.21853

Número

Sección

Dossiê: Educação Matemática

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.