Das Camélias do Leblon à Rosa de Ouro
as representações de Isabel no contexto do abolicionismo
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i10.20083Palabras clave:
Redentora. Abolicionismo. Representações.Resumen
Este trabalho tem por finalidade desvelar as várias representações da Princesa Isabel, no contexto do final do Império, através de pesquisas baseadas em arquivos públicos,
bibliotecas e jornais da época, tendo como referência teórico-metodológica a História Social. Esta nos possibilita contemplar, com todo o seu instrumental investigativo, as exigências da pesquisa, pois ao privilegiar o estudo das sociedades humanas, aborda os seus mais diversos aspectos. Estudaremos o cotidiano da Regente, seja no âmbito da vida privada ou pública. Discorreremos sobre sua formação intelectual, as relações familiares, seu envolvimento na causa abolicionista e suas ações políticas, sempre consoantes com o mundo vivido à época. Haverá espaço para seus detratores, permitindo melhor compreensão das motivações que os levaram a crer na incapacidade dirigente da herdeira legítima do trono imperial.
Descargas
Citas
ALCÂNTARA, D. Pedro. Conselhos à Regente. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1958.
Arquivo Grão-Pará, Petrópolis, pasta de documentos manuscritos de D. Pedro II a François, príncipe deJoinville, Rio de janeiro, 21 de setembro de l863.
BARMAN, Roderick J. Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX. São Paulo: Unesp, 2005.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Ed. Da UFRJ: Relume-Dumará, 1996.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Difel, 1990.
CONSTITUIÇÃO Política do Império do Brasil. 1824. Título V, Capítulo IV, artigo 117.
DAIBERT JUNIOR, Robert. Isabel a “Redentora” dos Escravos: uma história da Princesa entre olhares negros e brancos (1846-1988). Bauru, São Paulo: EDUSC, 2004.
DAIBERT JUNIOR, Robert. Isabel a “Redentora” dos Escravos...Op. Cit., p. 86. 25 Jornal O Pharol, 5 de junho de 1988.
FALCON, Francisco. História Cultural: uma nova visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
JANOTTI, Maria de Lourdes. “O livro Fontes históricas como fonte”. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
JARDIM, Antonio Silva. Propaganda Republicana (1888-1889). Discursos, opúsculos, manifestos e artigos coligidos, anotados e prefaciados por Barbosa Lima Sobrinho. Rio de Janeiro, FCRB, Conselho Federal de Cultura, 1978.
JODELET, Denise (org.). As Representações Sociais. Rio de Janeiro: Ed. Edurj, 2001.
Jornal do Comércio, 5 de janeiro de 1873.
JORNAL. O Pharol, Juiz de Fora, 29 de maio de 1888.
LACOMBE, Lourenço Luiz. Isabel: a princesa “Redentora”. Petrópolis: Instituto Histórico de Petrópolis, 1989.
MELLOS E SOUZA, Marina de. Reis negros no Brasil escravista: história, mito e identidade na festa de coroação do Rei Congo. Tese de Doutorado. UFF, Niterói, 1999.
NABUCO, Carolina. A vida de Joaquim Nabuco. São Paulo, Cia Ed. Nacional,1928.
PERROT, Michelle. Introdução. In: DUBY, George e PERROT, Michelle (orgs.). História das mulheres: o século XIX. Porto: Afrontamento, 1991.
REBOUÇAS, André. Diário 1888. Manuscrito. Arquivo Histórico do IHGB.
REVISTA Illustrada, 3 de maio de 1888.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de história cultural. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SOUZA, Cleuber Castro. O abolicionismo de José do Patrocínio: a ação política na imprensa (1880-1889). Dissertação de Mestrado, Brasília, UNB, 2005.
VIEIRA, Hermes. Princesa Isabel: uma vida de luzes e sombras. São Paulo: Edições GRD, 1989.
XAVIER, Leopoldo Bibiano. “Revivendo o Brasil-Império”. In: Jornal Diário de Petrópolis, 01/02/1992.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).