Narrativas e jogos de interpretação (RPG): possibilidades historiográficas ou desafios literários?
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i27.14788Palabras clave:
história. narrativa. RPG.Resumen
Os jogos de interpretação ou role playing games (RPG) introduzem um elemento significativo para o ensino de história: formas de se imaginar as coisas como elas podem ter sido. Através das narrativas, é possível pluralizar o entendimento sobre o passado e as relações com a cultura histórica. O objetivo do presente artigo é refletir sobre a relação entre narrativa, história e jogos de interpretação.
Descargas
Citas
ARAÚJO, Raony & RAMALHO, Geber. Narrativa e Jogos Digitais: Lições do RPG de Mesa. Recife: UFPE, 2015.
BACHELARD, Gaston. "A Poética do Espaço". In: Os Pensadores XXXVIII. 1. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
BARROS, José D’Assunção. “Paul Ricoeur e a narrativa histórica”. In: História, imagem e narrativas,n. 12, abril 2011, disponível em: http://www.historiaimagem.com.br.
BIZ, Manuela. "O ABC do RPG". In: Revista Nova Escola. São Paulo: Abril, ed. 214, ago. 2008, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/abc-rpg-423044.shtml. Acesso em 26 jan. 2016.
BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução em França. Brasília; UnB, 1997.
CARRARD, Phillipe. “The distinction of historiography: Dorrit Cohn and referential discourse”. In: Narrative. The official Journal of the International Society for the Study of Narrative. Columbus, OH, v. 20, n. 1, 2012.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.
CHARTIER, Roger. “Philosofie et histoire: un dialogue”. In: BEDARIDA, F. L’Historie et le métier d’historien en France. Paris: 1995.
________________. A história cultural. Lisboa: Difel, 1990.
FARIAS, Ana Elizabete. "Cultura histórica, ensino de história e múltiplos saberes". In: SÆculum -revista de história, n. 22. João Pessoa: UFPB, jan. jun. 2010.
FLUDERNIK, Monika. An introduction to narratology. Londres: Routledge, 2009.
HARTOG, François. "A arte da narrativa histórica". In: BOUTIER, Jean & JULIA, Dominique (orgs.). Passados recompostos: campos e canteiros da história. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1998.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Trad. Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
IONTA, Marilda. "Vamos brincar de história?". In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: 19 set. 2007, disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/vamos-brincar-de-historia. Acesso em 26 jan. 2016.
LECOUTEUX, Claude. História dos vampiros: autópsia de um mito. São Paulo: UNESP, 2005.
LOPES, André P. L. “Considerações sobre historiografia e narrativa a partir da leitura de ‘Peixe Grande’”. In: Oficina do historiador. Porto Alegre, v. 8, n. 1, 2015.
MARX, Karl. O 18 brumário de Luis Bonaparte. Goiânia: UFG, 2015.
PEREIRA, Priscilla. “Construindo narrativas: o RPG “role playing game” no ensino de história”. In: Anais do II Congresso Nacional de Educação. Campina Grande: 2015, disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA5_ID8155_08092015151342.pdf. Acesso em 26 jan. 2016.
PIHLAINEN, Kalle. “Of closure and convention: surpassing representation throughperformance and the referential”. In: Rethinking History. The Journal of Theory and Practice, Londres, v. 6, n. 2, 2002.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Ed. Unicamp, 2012.
RYAN, Marie-Laure. “Toward a definition of narrative”. In: HERMAN, David. The Cambridge companion to narrative. Cambridge: CUP, 2007.
SANTOS, Renato P.; DAL'FARRA, Rossano André. "A Saga da Física: Um RPG para o ensino de História da Física". In: Revista NUPEM. Campo Mourão: Unespar,v.5, n.8, pp.33-51, jan.-jun.2013.
SOIHET, Rachel et al. (orgs.) Mitos, projetos e práticas políticas: memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
STONE, Lawrence. “O ressurgimento da narrativa: reflexões sobre uma nova velha história”.In: Past and Present, n. 85, nov. 1979, pp. 3 ”“24.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa explicada à minha neta. São Paulo: UNESP, 2007.
WHITE, Hayden. “An old question raised again: is historiography art or science? (Response to Iggers)”. In: RethinkingHistory4:3 (2000), pp. 391”“406.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).