Estatuto da Igualdade Racial como estratégia para a afirmação dos direitos de cidadania: descolonização do conhecimento e racismo epistêmico
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v23i43.52669Palavras-chave:
Ações afirmativas, Racismo epistêmico, Direitos de cidadaniaResumo
Este artigo é resultado de uma pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica apoiada na literatura especializada no âmbito das Ciências Humanas e Sociais. O problema de pesquisa neste trabalho apoia-se na seguinte indagação: o Estatuto da Igualdade Racial possibilitou uma reflexão quanto a necessidade de políticas de ações afirmativas mais abrangentes para as populações excluídas do acesso à educação superior? O artigo admite a hipótese de que a educação, pela via das ações afirmativas, é o mecanismo ou a política de enfrentamento mais eficiente contra a “matriz epistêmica hegemônica” que tenta reduzir e interditar a participação de pretos e pobres nos espaços acadêmicos, particularmente, na universidade. Por fim, é urgente a necessidade de se “dessenhorizar a academia” e manter constantemente o enfrentamento contra a “hegemonia do privilégio epistêmico”
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