O PNDH-3 e a (im)possibilidade de novas narrativas: O não-agir, o não-esquecer

Autores

  • Robert Madeiro Dias UFPA

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i23.14873

Palavras-chave:

novas narrativas. direitos humanos. PNDH-3. ADPF-153. CIDH

Resumo

O passado se apresenta como um conjunto vivo de representações, que podem mudar tão incessantemente quanto o presente. É necessário um aprofundamento e uma busca cada vez maior de novas narrativas, novos testemunhos, novas maneiras de se escrever e pensar a história dos momentos trágicos da realidade brasileira. E cabe ao historiador “transmitir o inenarrável”, como afirma Jeanne Marie Gagnebin, “manter viva a memória dos sem-nome, ser fiel aos mortos que não puderam ser enterrados.” Nesta perspectiva este artigo versa sobre os direitos humanos no Brasil e os imbricamentos deste percurso no debate nacional. Temas como o Programa Nacional de Direitos Humanos ”“ 3 (PNDH-3), a negação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF-153) e a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), por sua vez, tornam-se importantes para reflexão do caso nacional.

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Documentos oficiais consultados:13Entrevista concedida por RUTI G. TEITELjá assinalada acima para Revista Anistia Política e Justiça de Transição(2010: 37)

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

DIAS, Robert Madeiro. O PNDH-3 e a (im)possibilidade de novas narrativas: O não-agir, o não-esquecer. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 23, 2013. DOI: 10.26512/emtempos.v0i23.14873. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14873. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

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