Análise normativa de interpretação e descrição em uma tradução de roteiro de audiodescrição

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v10.n1.2021.32855

Palavras-chave:

Acessibilidade. Audiodescrição. Tradução Audiovisual. Descrição. Interpretação.

Resumo

O presente trabalho visa abordar a tradução de roteiros de audiodescrição. Trataremos do conceito de audiodescrição, das vantagens e desvantagens de traduzir um roteiro audiodescritivo em vez de criar um roteiro independente para cada língua e das diretrizes de audiodescrição recolhidas nas normas oficiais de cada país. Mais especificamente, serão estudadas as normas da Espanha e do Reino Unido a fim de analisar a tradução para o inglês de um roteiro de audiodescrição de um curta-metragem espanhol. Mostraremos como um roteiro em inglês pode se aproximar da norma britânica.  Também analisaremos a tradução de um roteiro à luz das diretrizes do país de partida e de chegada para perceber as diferenças recorreremos a uma bibliografia especializada para entendermos os caminhos que a audiodescrição pode tomar, mais especificamente no que tange à dicotomia entre descrição e interpretação. Por fim, refletimos sobre a importância da consonância da audiodescrição com as normas do país alvo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Asociación Española de Normalización y Certificación. (2005). Norma UNE: 153020. Audiodescripción para personas com discapacidad visual. Requisitos para la audiodescripción y elaboración de audioguías. Madrid.

Alves, S. F., Pereira, T. V., & Teles, V. C. (2011). Propostas para um modelo brasileiro de audiodescrição para deficientes visuais. Tradução & Comunicação ”“ Revista Brasileira de Tradutores, (22), 9”“29.

Alves, S. F., & Teixeira, C. R. (2015). Audiodescrição para pessoas com deficiência visual: princípios sociais, técnicos e estéticos. In C. Santos, F. Lamberti, & C. Bessa (Org.), Tradução em Contextos Especializados (pp. 34-35). Verdana.

Barbosa, R. (2017). Uma proposta de tradução e outra de elaboração de roteiro de audiodescrição em português para a série animada Bojack Horseman [Monografia, Universidade Federal de Uberlândia].

Bourne, J., & Hurtado, C. J. (2007). From the visual to the verbal in two languages: a contrastive analysis of the audio description of The Hours in English and Spanish. In J. Díaz Cintas, P. Orero, & A. Remael (Org.), Media for All ”“ Subtitling for the Deaf, Audio Description, and Sign Language (pp. 175-187).

Caro, M. R. (2013). El Impacto Emocional de la Audiodescripción [Tese de doutorado. Universidad de Murcia].

Chmiel, A., & Mazur, I. (2012a). Audio Description Made to Measure: Reflections on Interpretation in AD Based on the Pear Tree Project Data. In A. Remael, P. Orero, & M. Carrol (Org.), Audiovisual Translation and media accessibility at crossroads. Media for All (pp. 173-188). Rodopi.

Chmiel, A.; & Mazur, I. (2012b). AD reception research: Some methodological considerations. In E. Perego (Org.), Emerging topics in translation: Audio description (pp. 57-80). Edizioni Università di Trieste.

Costa, L. (2013). Normas técnicas da audiodescrição nos Estados Unidos e na Europa e seus desdobramentos no Brasil: interpretação em foco. Revista Brasileira de Tradução Visual, (13), 1-24.

Costa, L. (2014). Audiodescrição em filmes: história, discussão conceitual e pesquisa de recepção [Tese de doutorado, PUC-Rio].

Deltell, L. (Diretor). (2003). Di algo [Curta-metragem]. Aristia Produciones.

Díaz Cintas, J. (2007). Traducción audiovisual y accesibilidad. In J. C. Hurtado (Org.), Traducción y accesibilidad. Subtitulación para sordos y audiodescripción para ciegos: nuevas modalidades de Traducción Audiovisual. Peter Lang.

Fryer, L. (2016). An introduction to audio description ”“ a practical guide. Routledge.

López Vera, J. F. (2006). Translating Audio Description Scripts: The Way Forward? ”“ Tentative First Stage Project Results. MuTra 2006 ”“ Audiovisual Translation Scenarios: Conference Proceedings. Saarland University.

Matamala, A., & Orero, P. (2007). Designing a course on audio description and defining the main competences of the future professional. Linguistica Antverpiensia, 6, 329-344.

Santiago Vigata, H. (2012). Descrição e interpretação: duas possibilidades do audiodescritor? Tradução e Comunicação ”“ Revista Brasileira de Tradutores, (25), 23-32.

Naves, S. B.; Mauch, C.; Alves, S. F.; Araújo, V. L. S. (Org.). (2016) Guia Para Produções Audiovisuais Acessíveis. Brasília: Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

Vercauteren, G. (2007) Towards a European guideline for audio description In J. Díaz Cintas, P. Orero & A. Remael (Org.), Media for all: Subtitling for the Deaf, Audio Description, and Sign Language (pp. 139-149). Rodopi,

Referências on-line

Independent Television Commission. (2000). ITC Guidance on Standards for Audio Description. http://www.ofcom.org.uk/static/archive/itc/itc_publications/codes_guidance/audio_description/index.asp.html

Silva, F. T. S., Bona, V., Silva, A. N. A., Carvalho, I., & Silc, E. V. (2010). Reflexões sobre o pilar da áudio-descrição: “Descreva o que você vê” [online]. http://audiodescriptionworldwide.com/associados-da-inclusao/rbtv/reflexoes-sobre-o-pilar-da-a

Downloads

Publicado

28-02-2021

Como Citar

MADUREIRA, Ana Beatriz; SANTIAGO VIGATA, Helena. Análise normativa de interpretação e descrição em uma tradução de roteiro de audiodescrição. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 10, n. 1, p. 01–29, 2021. DOI: 10.26512/belasinfieis.v10.n1.2021.32855. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/32855. Acesso em: 29 mar. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.