Role of the public prosecutor’s office experts in the environmental licensing of the Mexilhão Project, São Paulo, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v13n1.2022.41492Palabras clave:
Environmental assessment. Decision making. Environmental expertise. Oil & gas. Brazil.Resumen
The constitutional role and authority of the Public Prosecutor’s Office (MP) as an enforcer of law warranted the MP protagonism in the enforcement of environmental legislation and accountability of environmental agencies in Brazil. The MP instituted regional offices to tackle the environmental issue and established a team of experts to provide technical support. This research analyzes the participation of the São Paulo State Public Prosecutor’s Office (MPSP) and the Federal Public Prosecutor’s Office (MPF) experts in the environmental licensing of the Mexilhão Project. The project was located in the coastal region of the state of São Paulo and initially aimed to reduce by half the volume of natural gas imported by the country. Based on the analysis of documents and interviews, this paper shows that there were different interpretations and framings among the MP experts concerning environmental impacts and risks of the project. This study also discusses MP's influence on the decisions of the federal environmental agency about the Mexilhão Project.
Descargas
Citas
ALMEIDA, G. M. Poderes investigatórios do Ministério Público nas ações coletivas, São Paulo, Atlas, 2010.
ALONSO, A.; COSTA, V.; MACIEL, D. Identidade e estratégia na formação do movimento ambientalista brasileiro. Novos Estudos Cebrap. 2007, v. 79, p. 151-167.
ALONSO, A.; COSTA, S.; TOMIOKA, S. Modernização negociada: expansão viária e riscos ambientais no Brasil. Brasília, Ibama, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENTIDADES ESTADUAIS DE MEIO AMBIENTE. Novas propostas para o licenciamento ambiental do Brasil. ABEMA, Brasília: 2013. Available at: http://pnla.mma.gov.br/publicacoes-diversas?download=73:novas-propostas-para-o-licenciamento-ambiental-no-brasil&start=60#:~:text=Proposta%3A%20Mudar%20o%20formato%20das,com%20o%20m%C3%A1ximo%20de%20transpar%C3%AAncia. Access in: 05 jan. 2022.
BÄCKSTRAND, K. Civic science for sustainability: reframing the role of experts, policy-makers and citizens in environmental governance. Global Environmental Politics, v. 3, n. 4, p. 24-41, 2003.
BAILEY, K. Methods of social research. Simon and Schuster, 2008.
BENFORD, R. D.; SNOW, D. A. Framing Processes and Social Movements: an overview and assessment. Annual Review of Sociology, v. 26, p. 611-639, 2000.
BERMANN, C. A resistência às obras hidrelétricas na Amazônia e a fragilização do Ministério Público Federal. Novos Cadernos Naea, v. 16, n. 2, 2013.
BERNARD, H. R. Social research methods: qualitative and quantitative approaches. Sage, 2013.
BOSWELL, C. The political uses of expert knowledge. Cambridge (MA), Cambridge University Press. 2009.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 11o Balanço do PAC 2. 2011 a 2014. [S.l.: S.n.], 2016. Available at: http://www.pac.gov.br/pub/up/pac/11/PAC11.pdf. Access in: 20 maio 2021. Brasília, Ibama, 2001
CAMACHO, W. A. B.; PETERLINI, M. A. D.; FERNANDEZ, R. K. dos S. M. Ministério Público e a judicialização da política: uma análise a partir da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Pará. Revista de Direito, v. 10, n. 2, p. 373-404, 2018.
CHACHÉ, C. B. O licenciamento ambiental “fragmentado”: estudo de caso do Comperj. Revista Ensaios, v. 7, p. 170-187, 2014.
COOPER, L. M.; SHEATE, W. R. Integrating cumulative effects assessment into UK strategic planning: implications of the European Union SEA Directive. Impact Assessment and Project Appraisal, v. 22, n. 1, p. 5-16, 2004.
COSTA, R. et al. Natural gas in Brazil and the role of BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social) to finance the sector. 2008.
CRAWFORD, C. A Response to Professor McAllister's Reply to My Review of Making Law Matter. George Washington International Law Review, v. 40, p. 687, 2009b.
CRAWFORD, C. Defending Public Prosecutors and Defining Brazil's Environmental "Public Interest": a review of Lesley McAllister's Making Law Matter. Environmental Protection and Legal Institutions in Brazil. George Washington International Law Review, v. 40, p. 619, 2009a.
CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
DEAT. Cumulative Effects Assessment. Integrated Environmental Management. Information, Series 7. Pretoria: Department of Environmental Affairs and Tourism, 2004.
DUARTE, C. G.; DIBO, A. P. A.; SÁNCHEZ, L. E. O que diz a pesquisa acadêmica sobre avaliação de impacto e licenciamento ambiental no Brasil. Ambiente & Sociedade, v. 20, n. 1, p. 245-278, 2017.
FARIA, I. D. Compensação Ambiental: os fundamentos e as normas, a gestão e os conflitos. Senado Federal, Consultoria Legislativa, Centro de Altos Estudos, 2008. Available at: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-43-compensacao-ambiental-os-fundamentos-e-as-normas-a-gestao-e-os-conflitos. Access in: 5 jan. 2022.
FERNANDES, A. H. V. et al. Alternativas locacionais em Avaliação de Impacto Ambiental de rodovias mineiras. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 43, 2017.
FERREIRA, L. da C. Os Ambientalistas, os Direitos Sociais e o Universo da Cidadania. In: FERREIRA, L. da C.; VIOLA, E. (Org.). Incertezas de Sustentabilidade na Globalização: Editora da Unicamp, p. 241-277, 1996.
FREITAS, V. P. Técnico e o juiz: perícia como requisito para execução da Justiça ambiental. Available at: http://conjur.estadao.com.br/static/text/ 49118,1. Access in: 20 ago. 2019.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA; INPE. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2013-2014. 2015. Available at: http://mapas.sosma.org.br/site_media/download/atlas_2013 2014_relatorio_tecnico_2015.pdf. Access in: Jan. 2019.
FURUITI, N. S. A atuação do Ministério Público no licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental. Universidade de São Paulo, 2009.
GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I. de G. Atlantic Forest hotspot status: an overview. In: GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I. G. (Ed.). The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, trends, and outlook. Washington: Center for Applied Biodiversity Science and Island Press, 2003.
HANNIGAN, J. Environmental sociology. Routledge. 2. ed. 2006.
HOCHSTETLER, K.; KECK, M. E. Greening Brazil: environmental activism in state and society. Durham: Duke University Press. 2007.
HOFFMANN, R. M. Gargalos do licenciamento ambiental federal no Brasil. Brasília: Câmara dos Deputados, jul. 2015. Available at: https://bd.camara.leg.br/bd/handle/bdcamara/24039. Access in: 14 jul. 2020.
JASANOFF, S. Technologies of humility: citizen participation in governing science. Minerva, v. 41, n. 3, p. 223-244, 2003.
JERÓNIMO, H. A peritagem científica perante o risco e as incertezas. Análise Social: Revista de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, v. XLI (4.º), n. 181, p. 1143-1165, 2006.
MALVESTIO, A. C. Análise da efetividade da Avaliação Ambiental Estratégica como instrumento de Política Ambiental no Brasil. Tese (Doutorado) – Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo, 2013. Available at: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-10092013-101337/en.php. Access in: 5 jan. 2022.
MCALLISTER, L. K. Making Law Matter: environmental protection and legal institutions in Brazil. Stanford, CA: Stanford University Press, 2008.
MCALLISTER, L. K. On Environmental Enforcement and Compliance: a reply to Professor Crawford's Review of Making Law Matter. Environmental Protection and Legal Institutions in Brazil. George Washington International Law Review, v. 40, p. 649, 2009.
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. Ministério Público Federal (MPF) x Ministério Público Estadual (MPE). Available at: http://www.mpu.mp.br/navegacao/institucional/duvidas. Access in: fev. 2022.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Inquéritos civis. Available at: http://www.transparencia.mpf.mp.br/conteudo/atividade-fim/inqueritos. Access in: abr. 2021.
MYERS, N. et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, p. 853-858, 2000.
O ESTADO DE S. PAULO. Petrobras começa a operar dia 13 o maior campo de gás do Brasil. O Estado de S. Paulo, Economia & Negócios, 2 mar., 2011. Available at: economia.estadao.com.br/noticias/negocios,petrobras-comeca-a-operar-dia-13-o-maior-campo-de-gas-do-brasil,57326e. Access in: 10 abr. 2014.
PELLIN, A. et al. Avaliação Ambiental Estratégica no Brasil: considerações a respeito do papel das agências multilaterais de desenvolvimento. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 16, n. 1, p. 27-36, 2011.
RIBEIRO, M. C. et al. The Brazilian Atlantic Forest: how much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, v. 142, p. 1141–1153, 2009.
ROQUEPLO, P. Entre savoir et décision, l’expertise scientifique, Paris, INRA Editions. 1997.
SÁNCHEZ, L. E. Development of Environmental Impact Assessment in Brazil. UVP Report, v. 27, p. 193–200, 2013.
SÁNCHEZ, L. E. Por que não avança a avaliação ambiental estratégica no Brasil? Estudos Avançados, v. 31, n. 89, p. 167-183, 2017.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA). Avaliação ambiental estratégica: dimensão portuária, industrial, naval e offshore no litoral paulista. São Paulo, v. 3, 2010.
SAREWITZ, D. How science makes environmental controversies worse. Environmental Science & Policy, v. 7, n. 5, p. 385-403, 2004.
SOUZA, L. M. O. Ministério Público e a defesa da Constituição e da democracia. Lumen Juris, 1 jan. 2013.
TEPEDINO, G. J. M. A questão ambiental, o Ministério Público e as ações civis públicas. Revista Argumentum – Argumentum Journal of Law, v. 2, p. 35-58, 2017.
VALERA, C. A. A avaliação ambiental integrada dos impactos cumulativos e sinérgicos dos empreendimentos minerários. MPMG Jurídico, 2012. Available at: http://www.gnmp.com.br/publicacao/147/a-avaliacao-ambiental-integrada-dos-impactos-cumulativos-sinergicos-dos-empreendimentos-minerarios. Access in: 5 jan. 2022.
VAN DER MOLEN, F. How knowledge enables governance: the coproduction of environmental governance capacity. Environmental Science & Policy, v. 87, p.18-25, 2018.
VIEIRA, D. M.; CORREA, P. M.; CARMO, R. A. Os desafios para a expansão da oferta de energia elétrica. Revista do TCU, Maio-Agosto, 2012. Available at: https://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/issue/view/6. Access in: jan. 2022.
VIGLIO, J. E.; MONTEIRO, M. S.; FERREIRA, L. da C. Ciência e processo decisório: a influência dos experts no licenciamento ambiental de um empreendimento petrolífero no litoral paulista. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 98, 2018.
VIGLIO, J. E. et al. Narrativas científicas sobre petróleo e mudanças do clima e suas reverberações na política climática brasileira. Sociologias, v. 21, n. 51, 2019.
VILAÇA, L. De práticas a capacidades: a atuação de procuradores do Ministério Público Federal no caso de Belo Monte. Sociedade e Cultura, v. 20, n. 1, 2017.
ZHOURI, A.; OLIVEIRA, R. Development and environmental conflicts in Brazil: challenges for anthropology and anthropologists. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, v. 9, n. 1, p. 181–208, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Sustainability in Debate
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.