Narrativas, memórias e experiências
o processo de ocupação estudantil na Baixada Fluminense
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v27.2021.36242Palavras-chave:
Narrativas, Memória, Experiências, Movimento Estudantil, JuventudeResumo
Abordam-se narrativas de memórias das experiências contadas, por meio de entrevistas semiestruturadas, de cinco jovens que participaram do processo de ocupação estudantil em uma instituição de educação básica e outra de educação superior, em 2016, na Baixada Fluminense. As narrativas de revisitas de experiências centraram-se nos processos coletivos do vivido, que se constituíram largamente formativos, inclusive por meio das práticas políticas participativas e com tendências horizontais. As experiências tiveram efeitos importantes nos trajetos individuais, bem como, ao se vincularem com lutas pretéritas e futuras, anunciaram novos modos de se mobilizar coletivamente.
Downloads
Referências
Aguirre, J., & Porta, L. (2019). Sentidos e potencialidades do registro (auto)etnográfico na pesquisa biográfica-narrativa. Linhas Críticas, 25, 1-18. https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.20077
Bakhtin, M. M. (2003). Estética da criação verbal. Martins Fontes.
Barreto, B. A. L. (2019). Ocupações secundaristas no Rio de Janeiro em 2016: resistências à precarização da educação. Em J. Medeiros, A. Januário, & R. Melo (Orgs.). Ocupar e resistir: movimento de ocupações de escolas pelo Brasil (2015-2016) (pp. 124-148). Editora 34.
Benjamin, W. (2017). O anjo da História. Porto Editora.
Brasil. (2016a). Proposta de Emenda à Constituição n.º 241/2016. Presidência da República. Casa Civil. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2088351
Brasil. (2016b). Emenda Constitucional n.º 95, de 15 de dezembro de 2016. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm
Brasil. (2016c). Medida Provisória n.º 746, de 22 de setembro de 2016. Presidência da República. Secretaria-Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/mpv/mpv746.htm
Cardia, R. F. (2016, dezembro 3). Vários atos de estudantes no RJ: a juventude vem quente contra os ajustes do Pezão? Esquerda Diário. http://www.esquerdadiario.com.br/Varios-atos-de-estudantes-no-RJ-a-juventude-vem-quente-contra-os-ajustes-do-Pezao
Cleto, M., Doria, M., & Jinkings, I. (Orgs.). (2016). Por que gritamos Golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil. Boitempo.
Côrbo, W. de Q. (2020). Em busca da escola desejada: um estudo das ocupações de escolas públicas do Rio de Janeiro. Brazilian Journal of Development, 6(9), 67113-67132. https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-228
Costa, A. A. F., Gomes, J. B., & Oliveira, L. A. (2018). Discursos e memórias da ocupação estudantil na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Em A. A. F. Costa, & L. A. Groppo. O movimento de ocupações estudantis no Brasil (pp. 264-293), Pedro & João.
Dubet, F. (1994). Sociologia da experiência. Éditions du Seul.
Fernandes, M. C. A. de B. (2017). O governo das juventudes, o imperceptível e estranho aos controles: as ocupações secundaristas no Rio de Janeiro. [Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense]. Base de dados do Programa de Pós-Graduação em Psicologia - UFF. https://app.uff.br/slab/uploads/2017_t_Maria_Clara.pdf
Gagnebin, J. M. (2013). História e narração em Walter Benjamin. Perspectiva.
Gomes, S. da S. R., & Gómez-Abarca, C. de J. (2018). #Ocupaescola, #Ocupatudo: experiencias políticas de estudiantes de secundaria en el 2016, en Río de Janeiro, Brasil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 16(2), 825-838. https://doi.org/10.11600/1692715x.16212
Groppo, L. A., & Silveira, I. B. (2020). Juventude, classe social e política: reflexões teóricas inspiradas pelo movimento das ocupações estudantis no Brasil. Argumentum, 12(1), 7-21. https://doi.org/10.18315/argumentum.v12i1.30125
Konder, L. (1988). Walter Benjamin: o marxismo da melancolia. Campus.
Larrosa, J. (2014). Tremores: escritos sobre experiência. Autêntica.
Leite, M. S. (2017). No “colégio dos alunos, por alunos, para alunos”: feminismo e desconstrução em narrativas das ocupações. ETD - Educação Temática Digital, 19, 23-47. https://doi.org/10.20396/etd.v19i0.8647807
Leite, M., & Araújo, N. C. (2018). No tempo livre das escolas ocupadas: subversões do presentismo pelo ativismo jovem. Em Aberto, 31(101), 93-105. https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.31i101.3518
Löwy, M. (2005). Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “sobre o conceito de história”. Boitempo.
Mannheim, K. (1982). O problema sociológico das gerações (C. Marcondes, Trad.). Em M. M. Foracchi (Org.). Karl Mannheim: Sociologia (pp. 67-95). Ática.
Marques, V., & Satriano, C. (2017). Narrativa autobiográfica do próprio pesquisador como fonte e ferramenta de pesquisa. Linhas Críticas, 23, 369-386. https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/8231/6742
Piolli, L., & Mesko, A. S. (2016). A proposta de reorganização escolar do governo paulista e o movimento estudantil secundarista. Critica Educativa, 2, 21-35. https://doi.org/10.22476/revcted.v2i1.71
Reguillo, R. (2013). Disidencia: Frente al Desorden de las Cajas Abiertas – México. Breve y Precario Mapa de lo Imposible. E-misférica, 10(2). http://archive.hemisphericinstitute.org/hemi/es/e-misferica-102/reguillo
Ricouer, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Editora da Unicamp.
Rio de Janeiro. (2016). Decreto n.º 45.692 de 17 de junho de 2016. Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro. http://www.age.fazenda.rj.gov.br/age/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-renderer.jspx?_afrLoop=62092517074327407&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC310494&_adf.ctrl-state=yprfbozhu_32
Silva, A. V. M. da, & Melo, K. S. de. (2017). #OCUPAISERJ1: estratégias comunicacionais do movimento de ocupação do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro. ETD - Educação Temática Digital, 19(1), 119-140. https://doi.org/10.20396/etd.v19i1.8647817.
Thompson, E. P. (2002). Os românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Civilização Brasileira.
Tomaz, A. S. L. (2019). Ocupação de três escolas estaduais no Rio de Janeiro: ação coletiva; reivindicações e conquistas. [Tese de doutorado, Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Divisão de bibliotecas e documentação da PUC-Rio. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/46910/46910.PDF
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Adriana Alves, Luís Antonio Groppo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.