Autonomia Financeira nas escolas públicas do Distrito Federal: explicações e implicações no documentos e na fala dos gestores
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v10i18.3193Palavras-chave:
Autonomia;, Burocracia;, Descentralização;, Gestão;, ParticipaçãoResumo
Este texto pretendeu desvelar os processos e procedimentos de destinação de verbas para as escolas públicas, oriundos do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação do Distrito Federal, e a forma como realizam a autonomia. Analisou entrevistas feitas com gestores de escolas públicas e com os responsáveis pelo repasse de verbas para as escolas, no âmbito da Secretaria de Educação. A análise baseou-se na concepção de Castoriadis sobre autonomia e participação, na descrição que faz Weber da burocracia e da dominação, e na análise que faz Foucault do sujeito e das questões relacionadas ao poder. Nela demonstra-se que a maioria dos gestores e os documentos propõem a implementação dos princípios da burocracia, entre os quais a hierarquia, a estabilidade das regras, a objetividade e a previsibilidade. A participação é entendida apenas como meio de fiscalização e não realiza a capacidade de os sujeitos instituírem regras para as organizações.
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