If not human, monster: for a contemporary perception of human rights

Authors

Keywords:

Human Rights, Decolonial, Monstrosity

Abstract

Based on studies on monstrosity, in a prospect of observation of these figures as representations of what is rejected by the idea of the human, it seeks to stress for who and how human rights fall on and how these bodies should be understood, using a decolonial reading key, which seeks to break with a structure of control, thinking in a contemporary context of plurality, in which no type of structural, symbolic and corporeal violence should exist. At first, we go into how the figures of monsters work as social metaphors for those who are inside a bubble of hegemonic patterns. In a second moment, it is proposed to analyze the key to a decolonial reading and its framework in view of a proposal to change current human rights. Finally, the aim is to stress what we are talking about, in a contemporary context of political-legal-social struggle, when we are talking about human rights.

Author Biography

Marco Túlio Corraide, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Novos Direitos, Novos Sujeitos da Universidade Federal de Ouro Preto. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto. Membro do grupo de pesquisa RESSABER — Grupo de estudos em saberes decoloniais. Advogado. 

References

AGUIAR, Gustavo. STF adia julgamento sobre uso de banheiro feminino por transexual. Estadão, São Paulo, 19 nov. 2015. Disponível em: https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,stf-adia-julgamento-sobre-uso-de-banheiro-feminino-por-transexual,10000002469. Acesso em: 31 jul. 2021.

BENEVIDES, Bruna. Brasil lidera consumo de pornografia trans no mundo (e de assassinatos). Híbrida, [s.l.], 11 maio 2020. Disponível em: https://revistahibrida.com.br/2020/05/11/o-paradoxo-do-brasil-no-consumo-de-pornografia-e-assassinatos-trans/. Acesso em: 31 jul. 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. 1988.

BRASIL. Superior Tribunal do Trabalho. Agravo de Instrumento em Recurso de Revista : AIRR 1051-2.2014.5.12.0026. Relator João Oresta Dalazan. DEJT, 06 dez. 2016. JusBrasil, 2016. Disponível em: https://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/413350466/agravo-de-instrumento-em-recurso-de-revista-airr-10512220145120026/inteiro-teor-413350498. Acesso em: 05 mai. 2021.

BUSSINGUER, Elda Coelho de Azevedo; NASCIMENTO, Hiata Anderson do. Os 'monstros' estão entre nós: problematizações acerca da categoria 'humano'. Revista Eixo, Brasília, v. 5, n. 2, p. 115-125, 2016. Disponível em: http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/333. Acesso em: 02 ago. 2021.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. p. 87-95.

CÉSAR, Caio. Morre Roberta da Silva, mulher trans que teve 40% do corpo queimado. Carta Capital, [s.l.], 9 jul. 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/morre-roberta-da-silva-mulher-trans-que-teve-40-do-corpo-queimado/. Acesso em: 11 jul. 2021.

COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Pedagogia dos monstros: Os prazeres e perigos da confusão de fronteiras. [s.l.]: Autêntica, 2000. p. 23-60.

DEHM, Sara; MILLBANK, Jenni. Acusações de Bruxaria Como Perseguição Baseada no Gênero no Direito dos Refugiados. Direito Público, [s.l.], v. 18, n. 97, abr. 2021. Disponível em: <https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/5406>. Acesso em: 11 jul. 2021.

DIOGO, Rita. O monstro como metáfora: Das utopias as distopias da razão. In: FRAGALE PATE NUÑEZ, Carlinda; PEREIRA DA SILVA, Egle (org.). O monstruoso em obras da Literatura-Mundo. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2020. cap. 7, p. 99-108. Disponível em: http://www.dialogarts.uerj.br/admin/arquivos_tfc_literatura/O_Monstruoso_em_obras_da_Literatura-mundo.pdf. Acesso em: 19 jun. 2021.

JOHNSON, Kevin R. “Aliens” and the U.S. Immigration Laws: The Social and Legal Construction of Nonpersons. The University of Miami Inter-American Law Review, v. 28, n. 2, p. 263–292, 1996.

KHOJA-MOOLJI, Shenila S.. The Making of Humans and Their Others in and through Transnational Human Rights Advocacy: exploring the cases of mukhtar mai and malala yousafzai. Signs: Journal of Women in Culture and Society, [s.l.], v. 42, n. 2, p. 377-402, jan. 2017.

LAW, John. Introduction: monsters, machines and sociotechnical relations. The Sociological Review, [s.l.], v. 38, n. 1, p. 1-23, maio 1990.

LISBÔA, Natália de Souza. Nossocentrismo. In: LISBÔA, Natália de Souza (org.). Igualdade na Diversidade. 1ª. ed. Belo Horizonte: Initia Via, 2020. p. 127-143.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Transdisciplinaridade e decolonialidade. Sociedade e Estado, [s.l.], v. 31, n. 1, p. 75-97, abr. 2016.

MIGNOLO, Walter D. COLONIALIDADE: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, [s.l.], v. 32, n. 94, p. 01-18, 2017.

MINUANO, Carlos. Brasil é o país que mais mata pessoas trans: 175 foram assassinadas em 2020. Uol, [s.l.], 29 jan. 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/29/brasil-e-o-pais-que-mais-mata-pessoas-trans-175-foram-assassinadas-em-2020.htm. Acesso em: 31 jul. 2021.

NUZZO, Luciano. Foucault and the Enigma of the Monster. International Journal For The Semiotics Of Law - Revue Internationale de Sémiotique Juridique, [s.l.], v. 26, n. 1, p. 55-72, 12 jul. 2012.

OLLIVEIRA, Cecília. Kathlen e seu bebê, mais duas vidas negras interrompidas no Brasil. El País, [s.l.], 8 jun. 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2021-06-09/kathlen-e-seu-bebe-mais-duas-vidas-negras-interrompidas-no-brasil.html. Acesso em: 11 jul. 2021.

PIRES, Thula. Racializando o debate sobre direitos humanos. Sur 28: Revista Internacional de Direitos Humanos, [s.l.], v. 15, n. 28, p. 65-78, dez. 2018. Disponível em: https://sur.conectas.org/racializando-o-debate-sobre-direitos-humanos/. Acesso em: 31 jul. 2021.

QUIJANO Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO; 2005: p. 117-142.

ROSSI, Amanda. ‘Monstro, prostituta, bichinha‘: como a Justiça condenou a 1ª cirurgia de mudança de sexo do Brasil. BBC Brasil, [s.l.], 28 mar. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-43561187. Acesso em: 19 jun. 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: A afirmação das epistemologias do Sul. 1ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. 480 p.

SANTOS, Boaventura de Souza. Uma concepção multicultural de direitos humanos. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, [s.l.], n. 39, p. 105-124, 1997.

SARTRE, Jean-Paul. Prefácio. In: FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Lisboa: Ulisseia, 1961. p. 342.

SHARPE, Andrew N. Structured Like A Monster: understanding human difference through a legal category. Law And Critique, [s.l.], v. 18, n. 2, p. 207-228, 12 maio 2007.

STEPHAN, Beatriz Gonzalez. Economías fundacionales: diseño del cuerpo ciudadano. In: STEPHAN, Beatriz Gonzalez (org.). Cultura y Tercer Mundo. Caracas: Nueva Sociedad, 1996. p. 17-47.

ŽIŽEK, Slavoj. Contra os direitos humanos. Mediações - Revista de Ciências Sociais, [s.l.], v. 15, n. 1, p. 11-29, 2010.

Published

27.06.2022

How to Cite

CORRAIDE, Marco Túlio. If not human, monster: for a contemporary perception of human rights. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgence: rights and social movements journal], Brasília, p. 1–19, 2022. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/41631. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

In defense of research

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.