RESISTÊNCIA QUILOMBOLA: CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS, INJUSTIÇA AMBIENTAL E LUTA POR DIREITOS

Autores

  • Déborah Luíza Moreira
  • Michelle Jaber-Silva
  • Michèle Sato

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgencia.v5i1.28889

Resumo

O processo de colonização e desenvolvimento do Brasil assentado na colonialidade produziu um país extremamente desigual e um complexo quadro de injustiça ambiental. A educação ambiental (EA) como aliada nas lutas por justiça social e proteção ecológica pode ser uma maneira de fortalecer as lutas e a resistências nos oprimidos por este desenvolvimento. O objetivo deste artigo é aumentar a visibilidade de uma comunidade quilombola de Mato Grosso que há mais de um século grita forte por justiça socioambiental, e que, no entanto, têm suas vozes abafadas pelo sistema excludente. A metodologia utilizada foi Mapa Social com técnicas de entrevista e oficinas. Compreendendo que natureza e cultura são dimensões inseparáveis e que nas lutas ambientalistas incluem-se também a luta contra as injustiças ambientais, trilhamos essa caminhada investigativa pelo viés da EA e oferecemos um retrato sobre as violações de direitos e a luta dessa comunidade para permanecer no território.

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Publicado

24.12.2019

Como Citar

MOREIRA, Déborah Luíza; JABER-SILVA, Michelle; SATO, Michèle. RESISTÊNCIA QUILOMBOLA: CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS, INJUSTIÇA AMBIENTAL E LUTA POR DIREITOS. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, v. 5, n. 1, p. 82–109, 2019. DOI: 10.26512/insurgencia.v5i1.28889. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/28889. Acesso em: 26 dez. 2024.