Se não humano, monstro: por uma percepção contemporânea de direitos humanos

Autores

Palavras-chave:

Direitos Humanos, Decolonial, Monstruosidade

Resumo

Partindo dos estudos sobre monstruosidade, em um prospecto de observação dessas figuras como representações daquilo que é rechaçado pela ideia de humano, visa tensionar para quem e como os direitos humanos recaem sobre e como esses corpos deveriam serem entendidos, utilizando uma chave de leitura decolonial, que busca romper com uma estrutura de controle, pensando em um contexto contemporâneo de pluralidade, no qual nenhum tipo de violência estrutural, simbólica e corpórea, deveria existir. Em um primeiro momento adentramos em como as figuras dos monstros funcionam como metáforas sociais para aqueles, que estão dentro de uma bolha de padrões hegemônicos. Em um segundo momento se propõe analisar a chave de leitura decolonial e seu arcabouço diante de uma proposta de mudança dos direitos humanos atuais. Por fim, se visa tensionar sobre o que estamos falando, em um contexto contemporâneo de luta política-jurídica-social, quando estamos falando de direitos humanos.

Biografia do Autor

Marco Túlio Corraide, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Novos Direitos, Novos Sujeitos da Universidade Federal de Ouro Preto. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto. Membro do grupo de pesquisa RESSABER — Grupo de estudos em saberes decoloniais. Advogado. 

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Publicado

27.06.2022

Como Citar

CORRAIDE, Marco Túlio. Se não humano, monstro: por uma percepção contemporânea de direitos humanos. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, Brasília, p. 1–19, 2022. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/41631. Acesso em: 11 out. 2024.

Edição

Seção

Em Defesa da Pesquisa