Por uma política criminal não fascista
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v8i2.44011Palavras-chave:
Questão criminal, política criminal, segurança pública, populismo penal, neofascismoResumo
Após as eleições de 2018 e a ascensão da extrema-direita, o Brasil experimenta seu maior refluxo político desde a reabertura democrática. Este fenômeno não foi particular, sendo possível percebê-lo como global, reacendendo a discussão em torno do chamado neofascismo. Este ensaio pretende refletir sobre o momento atual, tomando como premissa a centralidade da questão criminal no debate político contemporâneo. As experiências de fascismo e neofascismo serão postas em evidência a partir de um olhar panorâmico, na tentativa de oferecer chaves para compreender seus usos na atualidade. A partir destas chaves será possível afirmar a urgência de uma política criminal alternativa.
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