"NO TENGO LA CULPA DE BEBER Y VIVIR AL AMANECER"

DORA LOPES, AMOR Y BOHEMIA EN LAS CANCIONES DE SAMBAS (1950-1962).

Autores/as

  • Uelba Alexandre do Nascimento UFCG

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhh.v9i17.31821

Palabras clave:

Palabras clave: Canción de Sambas; Tecnologías de Género; Dispositivo Sexual y de Amor.

Resumen

Cuando hablamos de bohemia, a menudo asociamos este mundo con los hombres y es difícil imaginar que las mujeres formen parte de él. Pero el mundo de la bohemia también lo vivieron las mujeres, especialmente las que vivían de él, como las putas, las cantantes profesionales y las actrices de teatro. Dentro de este grupo también incluimos a mujeres compositoras que se enfrentaron a diferentes prejuicios para establecerse en un escenario musical aún cerrado para ellas. Nuestro artículo tiene como objetivo analizar el mundo que impregna las canciones de sambas y sambas, en concreto las compuestas por la cantante Dora Lopes, entre 1950 y 1962, que mostraban su relación con el mundo bohemio, analizando las representaciones del amor y las relaciones amorosas/sexuales que presentaban las letras de sus canciones, usando los estudios de género de Teresa de Lauretis y la noción de Tania Navarro Swain de un dispositivo amoroso/sexual para entender cómo las composiciones de Dora Lopes rompieron con la lógica de un modelo de relación amorosa/sexual dominante en esta escena musical.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
BAIA, Silvano Fernandes. A Música Popular na Historiografia: Reflexões Sobre Fontes e Métodos. Revista ArtCultura, Uberlândia, v. 14, nº 24, jan-jun 2012, p. 61-80.
BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
BRAH, Avtar. “Diferença, Diversidade, Diferenciação”. Cadernos Pagu (26), Janeiro-Junho de 2006, p. 329-376.
CASTRO, Ruy. A Noite do Meu Bem: A História e as Histórias do Samba Canção. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
DEL PRIORI, Mary. História do Amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga. São Paulo: Moderna, 2001.
FIGUEIREDO JÚNIOR, Paulo Matias de; e FARIA JUNIOR, Vitor Celso Melo de. “O primeiro amor não morre: apontamentos sobre a reconfiguração das fotonovelas na atualidade a partir dos Tableaux Vivants e dos Memes”. IN: Revista Temática, Ano XIV, n. 7. Julho/2018. NAMID/UFPB - http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tematica. Acesso em 11/05/2020.
LAGARDE, Marcela. Claves Feministas Para la Negociacion em el Amor. Managua: Puntus de Encuentro, 2001, p. 31LAURETIS, Teresa de. “A Tecnologia de Gênero”. 1994 http://marcoaureliosc.com.br/cineantropo/lauretis.pdf
MATOS, Maria Izilda Santos de. Âncora de Emoções: Corpos, Subjetividades e Sensibilidades. Bauru: EDUSC, 2005MURGEL, Ana Carolina A. T. Mulheres compositoras no Brasil dos séculos XIX e XX. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, nº 3, novembro de 2016.
MADUREIRA, Sevy. Bairro do Recife: A Revitalização e o Porto Seguro da Boemia. Recife: SEPLAN, 1996.
NAPOLITANO, Marcos. História & música: história cultural da música popular. 2.ed. revisada pelo autor. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. (História & ... Reflexões).
NASCIMENTO, Uelba Alexandre do. “Boemia, Aqui Me Tens de Regresso”: Mundo Boêmio e Sensibilidades na MPB (1940-1950). Tese (Doutorado em História do Brasil), Programa de Pós Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014.
OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. “A Violência do Dispositivo Amoroso e Assujeitamento das Mulheres nos Livros Didáticos de História”. Revista Labrys Estudos Feministas, julho/2016-junho2017, p. 08.
PARANHOS, Adalberto de Paula. Os Desafinados: Sambas e Bambas no Estado Novo. Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós Graduação em História Social, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2005.
RODRIGUES FILHO, Lupicínio. Foi Assim: O Cronista Lupicínio Rodrigues Conta as Histórias das suas Músicas. Porto Alegre: L&PM, 1995RIBEIRO, Pery. Minhas Duas Estrelas: Uma Vida com Meus Pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. São Paulo: Globo, 2009RUIZ, Roberto. Araci Cortes: Linda Flor. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1984.
SEIGEL, Jerrold. Paris Boêmia: Cultura, Política e os Limites da Vida Burguesa (1830-1930). Porto Alegre, L&PM, 1992.
TELES, Fídias. Os Malabaristas da Vida: Um Estudo Antropológico da Boemia. Recife: Comunicarte, 1989.
VELLOSO, Mônica. Mário Lago: Boemia e Política. Rio de janeiro: FGV, 2008.

Publicado

2021-08-30

Cómo citar

Alexandre do Nascimento, U. (2021). "NO TENGO LA CULPA DE BEBER Y VIVIR AL AMANECER": DORA LOPES, AMOR Y BOHEMIA EN LAS CANCIONES DE SAMBAS (1950-1962) . história, histórias, 9(17). https://doi.org/10.26512/rhh.v9i17.31821

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.