O Currículo como Forma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i3.28225

Palavras-chave:

Currículo, Forma, Estética, Política, Educação

Resumo

Desenvolvemos nesse artigo um debate no campo da teoria do currículo. Partimos da perspectiva de que o currículo não é apenas um cardápio de conteúdo a ser transmitido, mas uma forma. Com isso, provocamos um novo lugar do currículo vinculado aos campos de luta tão próprios à educação. Significa, pois, pensar o currículo como parte de relações políticas e estéticas. Isto é, o currículo é efeito de poder, território de disputas, mas também espaço para uma forma de vida, estética de existência. Com isso, compreende-se nas lutas políticas, seus elementos estéticos e educacionais. Mas também, não há movimento educacional sem bases no caldo de movimentos político e cultural. Nesse sentido, o artigo contraria o reflexo imediato de pensar o currículo a partir do seu conteúdo. Provocamos a pensar o currículo como forma, possibilidade de uma arquitetura para uma nova forma social.

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Biografia do Autor

Silvio Carneiro, Universidade Federal do ABC, UFABC

Professor Adjunto do curso de Licenciatura em Filosofia do CCNH/UFABC e dos programas de Mestrado Profissional e Acadêmico em Filosofia da UFABC. Atualmente desenvolve pesquisa no projeto "Política Educacional na Rede Estadual Paulista", financiado pela FAPESP (Processo 2018/09983-0).

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Publicado

26-01-2020

Como Citar

CARNEIRO, Silvio. O Currículo como Forma. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 71–83, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v7i3.28225. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/28225. Acesso em: 21 nov. 2024.