O Currículo como Forma

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i3.28225

Palabras clave:

Currículo, Forma, Estética, Política, Educação

Resumen

Desenvolvemos nesse artigo um debate no campo da teoria do currículo. Partimos da perspectiva de que o currículo não é apenas um cardápio de conteúdo a ser transmitido, mas uma forma. Com isso, provocamos um novo lugar do currículo vinculado aos campos de luta tão próprios à educação. Significa, pois, pensar o currículo como parte de relações políticas e estéticas. Isto é, o currículo é efeito de poder, território de disputas, mas também espaço para uma forma de vida, estética de existência. Com isso, compreende-se nas lutas políticas, seus elementos estéticos e educacionais. Mas também, não há movimento educacional sem bases no caldo de movimentos político e cultural. Nesse sentido, o artigo contraria o reflexo imediato de pensar o currículo a partir do seu conteúdo. Provocamos a pensar o currículo como forma, possibilidade de uma arquitetura para uma nova forma social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Silvio Carneiro, Universidade Federal do ABC, UFABC

Professor Adjunto do curso de Licenciatura em Filosofia do CCNH/UFABC e dos programas de Mestrado Profissional e Acadêmico em Filosofia da UFABC. Atualmente desenvolve pesquisa no projeto "Política Educacional na Rede Estadual Paulista", financiado pela FAPESP (Processo 2018/09983-0).

Citas

ARENDT, Hannah. “A Crise na Educação”. In. ARENDT, Entre o Passado e o Futuro, trad. Mauro Barbosa, São Paulo: Perspectiva, 2016, p. 221-247.

ADORNO, Theodor. “O Ensaio como Forma”. In: ADORNO, T., Notas de literatura ”“ I, trad. Jorge de Almeida, São Paulo: Livraria Duas Cidades, Editora 34, 2003, pp. 15-46

CAMPOS, Antonia et al. Escolas de luta, São Paulo: Veneta, 2016.

CARNEIRO, Silvio. “A estética como crítica: um debate entre Marcuse e Foucault”. In: CD-Rom III Colóquio Nacional Michel Foucault, Política ”“ Pensamento e Ação”, também disponível em: https://www.academia.edu/10812744/A_Est%C3%A9tica_como_Cr%C3%ADtica_Um_Debate_entre_Marcuse_e_Foucault. Visitado em 14/11/2019)

CHAUI, Marilena. Em Defesa da Educação Pública, Gratuita e Democrática. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: História da Violência das Prisões, trad. Raquel Ramalhete, 14ª Edição, Petrópolis: Editora Vozes, 1977.

KELLNER, Douglas et al. Marcuse´s Challenge to Education, New York: Rowman & Littlefield Publishers, 2009.

MARCUSE, Herbert. An Essay on Liberation, Boston: Beacon Press, 1969.

_______. Art and Liberation ”“ Collected Papers of Herbert Marcuse (vol. 4), London, New York: Routledge, 2007.

MASSCHELEIN, Jan & SIMONS. Em Defesa da Escola: Uma Questão Pública, Belo Horizonte: Autêntica, 2ª Edição, 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa & ALMEIDA Fo., Naomar. A universidade do século XXI: Para uma Universidade Nova, Coimbra: Outubro 2008.

SILVA, Franklin Leopoldo e. Universidade, Cidade, Cidadania. São Paulo: Hedra, 2014.

SILVA, Tomás Tadeu da. O Currículo como Fetiche: a Poética e a Política do Texto Curricular, Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

_______. Documentos de identidade: uma introdução à s teorias do currículo, 3ª Edição, Belo Horizonte: Autêntica, 2014b).

Publicado

2020-01-26

Cómo citar

CARNEIRO, Silvio. O Currículo como Forma. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 71–83, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v7i3.28225. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/28225. Acesso em: 3 dic. 2024.