O jogo Mancala como estratégia pedagógica Etnomatemática
relato de uma experiência numa turma de 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual “Professor Elídio Duque no município de Salinas-MG.
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31727Palavras-chave:
Etnomatemática. Educação étnico-racial. Mancala-KalahResumo
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma abordagem entre as características étnico-raciais com os conceitos matemáticos, procurando iniciar uma modificação do pensamento eurocêntrico no contexto escolar onde esse trabalho foi realizado bem como olhar para a ciência matemática para além de números e cálculos. Desse modo, buscou-se fazer um paralelo entre os conceitos matemáticos e a questão étnico-racial, demanda necessária em função da implementação da Lei 10.639/03. Foi elaborado um relato de experiência pedagógica utilizado como instrumento de avaliação interdisciplinar para conclusão do 2º período do curso de Pedagogia do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) ”“ Campus Salinas. A pesquisa teve uma abordagem descritivo-qualitativa a partir de pesquisa-ação, fundamentada em pressupostos da Etnomatemática e a utilização do jogo Mancala ”“ Kalah. O referencial teórico esteve amparado, principalmente, por Grando (2004), Munanga (2005), D’Ambrósio (1986; 1998; 2005; 2011; 2012) e pela legislação brasileira como a Constituição Federal de 1988. Concluiu-se que é possível a implementação da Lei 10.639/03 nas aulas de Matemática com atividades que favoreçam a reflexão e discussão dos valores e conhecimentos africanos e afro-brasileiros, apoiadas numa postura crítica, superando a fragmentação disciplinar e reconhecendo a importância de uma educação Etnomatemática que tem como uma das finalidades valorizar a matemática praticada por diferentes povos
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