Corpo-Cidade
uma análise do Filme “Um Crime Na Rua” de Olney São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i37.31046Palabras clave:
Corpo. Cidade. Olney São Paulo.Resumen
Este artigo se propõe analisar e discutir o curta-metragem “Um Crime na Rua” (1955), de Olney São Paulo. Para tanto, busca-se compreender a narrativa fílmica, a partir da interação Corpo-Cidade, tal desafio potencializa refletir sobre as experiências e as diversas manifestações dos corpos no espaço urbano. A produção de 1955, gravada nas imediações do centro da cidade de Feira de Santana, Bahia, configura-se como um dos registros históricos mais importantes da memória visual da cidade ao registrar a movimentação da vida urbana feirense. O filme possibilita tecer reflexões sobre as funções e particularidades que os corpos enunciam nas paisagens urbanas subjacentes no discurso fílmico, esses corpos preenchem e interagem no tecido urbano, fornecendo atuações de grupos sociais, de situações e convenções que são protagonizadas na cidade por meio de relações interpenetrantes. Â
Descargas
Citas
AZEVEDO, Lívia Dias. Feira de Santana: entre culturas, paisagens, imagens e memórias visuais urbanas (1950-2009), 1ª ed. Feira de Santana: UEFS Editora, 2015.
BASTOS, H. C. B. A Feira de Olney São Paulo: imagens de 'Como Nasce uma Cidade'. Dissertação (Mestrado) ”“ Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, 2005.
BENJAMIM, Walter. Obras escolhidas II: rua de mão única. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BRITTO, Fabiana e JACQUES, Paola. Corpo e cidade ”“Complicações em processo. In: Revista UFMG. Belo Horizonte, v.19, n.1 e 2, pp.142-155, jan./dez. 2012. Disponível em https://www.ufmg.br/revistaufmg/pdf/REVISTA_19_web_142-155.pdf. Acesso em: março/2020.
CERTEAU, Michel De. A invenção do cotidiano: Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2005.
COSTA, W. M. A. Documentário pernambucano de curta-metragem: espacialidades e narrativas nos filmes Câmara Escura e A Clave dos Pregões. In: RENÓ, D., AMÉRICO, M., MAGNONI, A. F., IRIGARAY, F. (Orgs.). Ficção e Documentário: memória e transformação social. Rosário: UNR Editora, 2016, pp. 367-378.
DELEUZE, G. Diferença e repetição. Tradução Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
JOSÉ, Ângela. Olney São Paulo e a peleja do cinema sertanejo. Rio de Janeiro: Quartet, 1999.
Juventude e cinema: respostas de Olney São Paulo. Disponível em: <http://www.alexviany.com.br/busca/visualiza_item.php>. Acesso em: outubro/2019.
NOVA, Cristiane. O cinema e o conhecimento da história In: O Olho da História ”“ Revista de História Contemporânea. Salvador, n.3, 1996. Disponível em: http://www.oolhodahistoria.ufba.br/o3cris.html. Acesso em: março/2020.
MENDES, Euclides S; GUSMÃO, Milene de Cássia S. O Neorrealismo e o Ciclo Baiano de Cinema: a configuração de um ideário ético-estético na Bahia nos anos 1950 e 1960. In: IV Congresso Internacional sobre Culturas, Memória e Sensibilidade. Cachoeira, Bahia, nov. 2018. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/eventos/4congressoculturas/wp-content/uploads/sites/19/2019/03/MENDES-Euclides-Santos-GUSM%C3%83O-Milene-de-C%C3%A1ssia-Silveira.pdf. Acesso em fevereiro/2020.
OLIVEIRA, Ana Maria Carvalho dos Santos. Feira de Santana em tempos de modernidade: olhares, imagens e práticas do cotidiano (1950-1960). Tese (Doutorado) Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
OLIVEIRA, Clovis Ramaiana Moraes. Canções da Cidade Amanhecente: Urbanização, memórias e silenciamentos em Feira de Santana (1920-1960). Salvador: EDUFBA, 2016.
OLIVEIRA, Sandra Nívia Soares de. Um modelar estabelecimento de ensino: o Colégio Santanópolis na cidade de Feira de Santana (1934-1959). Tese (Doutorado em Educação) FACED/UFBA. Salvador, 2014.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Passagem da imagem: pintura, fotografia, cinema, arquitetura. In. PARENTE, André (Org.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
Poppino, Rollie E. Feira de Santana. Salvador: Itapoã, 1968.
REVISTA CINELÂNDIA. Atualidades brasileiras, 1956, Rio de Janeiro, edição 91.
ROUANET, S. P. A cidade que habitam os homens ou são eles que moram nela. História material em Walter Benjamin “trabalho das passagens”. Revista da USP. São Paulo, n. 15, pp. 48-75, set-nov, 1992. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/25668/27405. Acesso em março/2020.
SANTOS. Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997.
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Vozes, 1988.
UM CRIME NA RUA. Olney São Paulo. Feira de Santana. 1955. 1 DVD (06 min.)
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas, SP: Papirus. 1994.
Questionário para ficha cadastral com informações datilografadas sobre o diretor Olney São Paulo. Disponível no acervo digitalizado do diretor e historiador Alex Viany. Disponível em: <http://www.alexviany.com.br/>. Acesso em: 02-10-2019.
Revista Cinelândia. Atualidades brasileiras, 1956, Rio de Janeiro, edição 91.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Em Tempo de Histórias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).