Política e Memória: o Integralismo no pós-1945
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i27.14790Palabras clave:
Política. Memória. Integralismo.Resumen
a partir de 1945, após praticamente uma década de ditadura, o Integralismo buscou reinserir-se no espaço político. No entanto, após a Segunda Guerra, as representações do passado recente presentes na memória social quanto ao Fascismo tornaram-se quase unanimemente negativas. Desse modo, o Integralismo teve que enfrentar os usos políticos que se faziam da memória. As representações do passado que marcavam o Integralismo como fascista, golpista e ridículo, construídas principalmente durante os primeiros anos da ditadura Vargas, eram novamente expostas no espaço público. Disputar as representações do passado foi embate não negligenciado pelos integralistas do pós-guerra, pois eles sabiam que somente se exercessem certo controle sobre a memória social, poderiam validar o projeto político integralista no Brasil.
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