Captive capixaba families between 1850-1871
a comparison between the southern and central regions of the province
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31676Keywords:
Slave Families. History of the Holy Spirit. Slavery.Abstract
This article aims to analyze the composition of captive families in Espírito Santo between the years 1850 and 1871, dates marked by the enactment of the abolitionist laws Eusébio de Queirós and Lei do Ventre Livre. The regions of the province of Espírito Santo studied are Vitória, provincial capital, Cachoeiro de Itapemirim and Itapemirim, both in the southern region. The three locations had a diversified economy, and therefore, the composition of their slaves also had peculiarities. Vitória had an economy focused on the internal supply of the province, and its slavery was formed by a majority of Creoles. Cachoeiro had coffee crops for export as its economic source, which was the main economic source of the province. Itapemirim, in turn, produced large amounts of sugar, in addition to being the main exporting port for this product and coffee for the Court. In both Cachoeiro and Itapemirim the presence of Africans was great. These peculiarities are reflected in the composition of slavery and captive families, as will be observed in this work.
Downloads
References
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. Fundo Juízo de Direito da Comarca de Itapemirim. Série Vara de Famílias. 15 caixas.
ESPÍRITO SANTO (Estado). Presidentes de Província (1833-1888). Relatórios de Presidentes da Província do Espírito Santo. Disponível em http://www-apps.crl.edu/brazil/provincial/esp%C3%ADrito_santo
Recenseamento Geral do Império de 1872. Diretoria Geral de Estatística, Rio de Janeiro, Typ. Leuzinger/ Tip. Comercial, 1876, 12 volumes. Disponível em http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=Recenseamento%20Geral%20do%20Brasil%201872%20%20Imp%E9rio%20do%20Brazil&link=Imperio%20do%20Brazil#.
Fontes Bibliográficas
ALMADA, Vilma P. F. Escravismo e Transição: o Espírito Santo, 1850-1888. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.
BITTENCOURT, Gabriel. A Formação Econômica do Espírito Santo: O Roteiro da Industrialização. Do Engenho à s Grandes Indústrias (1835-1980). Rio de Janeiro/Vitória: Livraria Editora Cátedra em convênio com Departamento Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo, 1987.
CAMPOS, Adriana Pereira. Escravidão, reprodução endógena e creolização: o caso do Espírito Santo no Oitocentos. Topoi, v. 12, n. 23, 2011, p. 84-96.
CAMPOS, Adriana Pereira. Escravidão e Creolização: A Capitania do Espírito Santo, 1790-1815. In: FRAGOSO, João ... [et al.], organizadores. Nas Rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória: Edufes; Lisboa: IICT, 2006, p.571-607.
CARVALHO, Enaile F. Política e economia mercantil nas terras do Espírito Santo (1790-1821). Dissertação (Mestrado em História) ”“ Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2008.
DUTRA, Thiara Bernardo. Autoridades coloniais e o controle dos escravos: Capitania do Espírito Santo, 1781-1821. Dissertação (Mestrado em História) ”“ Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.
ENGEMANN, Carlos. De laços e de nós: constituição e dinâmica de comunidades escravas em grandes plantéis do sudeste brasileiro do Oitocentos. Tese de doutorado ao Programa de Pós-graduação em História Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2006.
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1998.
FLORENTINO, Manolo; GÓES, José Roberto. A paz nas senzalas: famílias escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro c. 1790-c. 1850. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
FURTADO, Júnia. F. Família e relações de gênero no Tejuco: o caso de Chica da Silva. Varia Historia. Belo Horizonte, n. 24, jan/2001, p. 33-74.
GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro: trabalho, família e mobilidade social (Porto Feliz, São Paulo, c.1798 - c.1850). Rio de Janeiro: Mauad X/FAPERJ, 2008.
LAGO, Rafaela Domingos. Sob os olhos de Deus e dos homens: escravos e parentesco ritual na Província do Espírito Santo (1831-1888). Dissertação (Mestrado em História) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 2013.
MACHADO, Laryssa da Silva. Retratos da escravidão em Itapemirim-ES: uma análise das famílias escravas entre 1831-1888. Dissertação (Mestrado em História) ”“ Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
MARQUES, Cezar Augusto. Dicionário Histórico, Geográfico E Estatístico da Província Do Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Espírito Santo, 2003.
MARQUESE, Rafael Bivar. A Dinâmica da Escravidão no Brasil: resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. In.: Novos Estudos 74. Mar. 2006.
MATTOS, Hebe. Colonização e escravidão no Brasil: memória e historiografia. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. O Brasil colonial: vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
MERLO, Patrícia M. S. O Nó e o Ninho: estudo sobre a família escrava em Vitória, Espírito Santo, 1800-1871. Tese (Doutorado) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.
OLIVEIRA, José Teixeira de. Historia do Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2008.
REVEL, Jacques. Microanálise e construção social. In. REVEL, Jacques (org.). Jogos de Escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998, p. 23.
RIBEIRO, Geisa Lourenço. Enlaces e Desenlaces: família escrava e reprodução endógena no Espírito Santo (1790-1871). Dissertação (Mestrado em História) ”“ Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2012.
SANTOS, Estilaque Ferreira dos. O Território do Espírito Santo no Fim da Era Colonial. In: BITTENCOURT, Gabriel (Org.). Espírito Santo: um painel da nossa história. Vitória: Secult, 2002.
ROCHA, Haroldo Correa; COSSETTI, Maria da Penha. Dinâmica cafeeira e constituição de indústrias no Espírito Santo (1850/1930). Vitória: Departamento de Economia, NEP/UFES, 1983.
SALETTO, Nara. Transição para o Trabalho Livre e Pequena Propriedade no Espírito Santo (1888-1930). Vitória: EDUFES, 1996.
SIMONATO, Juliana S. Fazenda Santa Helena: Escravidão, bastardia e poder. Dissertação (Mestrado em História) ”“ Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2008.
SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava: Brasil Sudeste, século XIX. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Em Tempo de Histórias
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).