Da história das ideias à história social das ideias
entre a renovação epistemológica e a prática historiográfica
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i18.19887Keywords:
Historiographic traditions, History of ideas, EpistemologyAbstract
The paper examines the process of epistemological renewal of the history of ideas considered as an approach specialized in the ontological and epistemic problems of unit-ideas, succeeded in France and Germany during the Annales movement in the early 1930s, concomitantly to the insurgence of a new methodological approach adapted to the Social Sciences field, which was designated by its founder, Karl Mannheim, of sociology of knowledge. It can be inferred that both approaches ”“ which were contemporaneous among each other ”“ although had conserved some particularities regarding the method of analyses and explanation, resulted from a lasting movement of epistemological criticism whose scope focused, above all, the traditional history of ideas practiced into Arthur Lovejoy’s manner. Occurs, therefore, a change in the heuristic basis of the historical investigation methodology: from the ontological theory of ideas to the sociological theory of ideologies, no more analyzing the philosophical knowledge produced by isolated thinkers, but the functions that the thought plays in the ways of society.
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