O rap negro na cidade planejada
A música negra das periferias do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31774Palavras-chave:
RAP-DF. Identidade Negra. Periferias. Brasília-DF.Resumo
A construção de Brasília se baseou em um projeto orquestrado antes mesmo da década de 1950 e que também fora construído na perspectiva do mito de democracia racial à moda brasileira. Os espaços destinados aos negros e brancos no Distrito Federal também são marcados pelo racismo. O RAP negro na cidade planejada é uma fresta aberta por meio da música para resistir ao projeto de exclusão social e racial de Brasília e a música promoveu não somente resistência, mas também ajudou na construção da identidade racial.
Downloads
Referências
ALVES, José Eustáquio Diniz. A Linguagem e as Representações da Masculinidade. Textos para discussão. Escola Nacional de Ciências Estatísticas, 2004. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv3121.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2017.
DJ RAFFA. Trajetória de um guerreiro: história do DJ Raffa. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
DOMINGUES, Petrônio. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma reparação histórica. Revista Brasileira de Educação, núm. 29, maio-ago. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Rio de Janeiro, Brasil, 2005, p. 164-176.
FANON, Frantz . Pele negra, máscaras brancas. Bahia: Editora Edufba, 2008.
______. Os condenados da Terra. Minas Gerais: Editora UFJF, 2010.
FELIX, João Batista De Jesus. Chic show e zimbabwe e a construção da identidade nos bailes blacks paulistanos. Dissertação (Mestrado) apresentada ao Departamento de Antropologia: USP, 2000.
______. Hip hop: Cultura e política no contexto paulistano. Tese (Doutorado) apresentada ao Departamento de Antropologia: USP, 2005.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. 3. ed. São Paulo: Ática, 1978.
HALL, Stuart. Pensando a Diáspora. In: Liv Sovik (org). Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Trad. Adelaine LaGuardia Resende. Belo Horizonte: Editora UFMG. Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003.
IBGE. Censo Demográfico 2010 ”“ Famílias e domicílios. IBGE, 2010. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 20 mar. 2017.
______. Censo Demográfico 2010 ”“ Características da população e domicílios. IBGE, 2010. http://www.ibge.gov.br/home/. Acesso em: 20/03/2017.
INEP/MEC. Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010. Censo demogr., Rio de Janeiro, 2010, p.1-203.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Antígona: 2014.
MOEHLECKE, Sabrina. Ação afirmativa: história e debates no Brasil. Cadernos de Pesquisa. Nº 117. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Campinas: Autores Associados, nov. 2002, p. 197-217.
NAPOLITANO, Marcos. História & Música ”“ história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
NASCIMENTO, Alexandre do. Ações Afirmativas: da luta do Movimento Social Negro à s políticas concretas. Rio de Janeiro: CEAP, 2006.
PEREIRA, Amilcar Araújo. O mundo negro: relações raciais e a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, FAPERJ, 2013.
______; MOFACTO, Elizabete Santos. Relações étnico-raciais, gestão escolar e educação: dos desafios para a consolidação de uma perspectiva democrática nas escolas. Gestão escolar pública: desafios contemporâneos, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2015, p. 59-74. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002430/243009POR.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2016.
PEREIRA. Rafael. Sob as leis do tráfico. Revista Quem, Globo. 20 fev. 2009. Disponível em: <http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI44577-9531,00-SOB+AS+LEIS+DO+TRAFICO.html>. Acesso em 13 abr. 2017.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Psicologia da USP, 2012.
ZANELLO, Valeska. (Orgs.). Gênero e Feminismos: convergências (in)disciplinares. Brasília: Ex Libris, 2010.
______; e GOMES, Tatiana. Xingamentos masculinos: a falência da virilidade e da produtividade. Caderno Espaço Feminino, v. 23, n. 1/2 , 2010, p. 265-280.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Em Tempo de Histórias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).