Patrimônio Inquirdo: Por uma história de memórias subterrâneas nos sertões de Goiás em 1930

Autores

  • Paulo Brito do Prado Universidade de Goiás - UFG

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i24.14832

Palavras-chave:

Identidade. Memórias. Patrimônio. Goiás.

Resumo

A Igreja de Nossa do Rosário em Goiás sempre nos intrigou, primeiro por sabermos que seu nome trazia silêncios e segundo porque havia sido demolida e reconstruída na década de 1930. Apegados a estes problemas partimos em busca de maiores esclarecimentos quanto a estas memórias subterrâneas, então nos deparamos com possíveis eliminações de memórias afro descendentes da história de Goiás. A anterior Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, feita por negros escravos para abrigar a irmandade em devoção à Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi demolida por ordem dos dominicanos e, em seu lugar foi reconstruída outra igreja em um estilo europeu totalmente díspar das características arquitetônicas encontradas nos Sertões de Goiás, com a ajuda financeira da prefeitura e do povo vilaboense 1, prática capaz de orientar problemas quanto à perspectiva patrimonial da cidade, o preconceito de raça e o direito à memória. Nos itinerários da pesquisa lançamos horizontes de expectativas alicerçados nos conceitos de memória, patrimônio, poder e identidade trabalhada por autores canônicos, com produção importante no campo das propostas aqui exercitadas.

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Publicado

2014-10-02

Como Citar

PRADO, Paulo Brito do. Patrimônio Inquirdo: Por uma história de memórias subterrâneas nos sertões de Goiás em 1930. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 24, 2014. DOI: 10.26512/emtempos.v0i24.14832. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14832. Acesso em: 22 dez. 2024.

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