Indigenous rap

a poetics of survival

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.52888

Keywords:

indigenous rap, social criticism, poetics of survival, resistance

Abstract

This article proposes a critical-analytical discussion of rap produced by indigenous subjects today. It argues that such production can be understood as a 'poetics of survival', insofar as it acts in the public sphere as an instrument of political intervention, aesthetic, self-representation, resistance and denunciation. In addition, it amplifies and strengthens the historical struggles and demands of Brazil's native peoples for their rights: to (co)exist, for definitive possession of their original territories and for respect for their cosmovisions and socio-cultural traditions. In the end, by representing the violent factual reality in which they are involved, the indigenous MCs re-signify and transform this reality into an aesthetic element in their raps. To this end, it uses theories from literary criticism and sociology to analyze some rap lyrics produced by MC Anarandá, Brô MCs, Kunumim MC, Oz Guarani, Atentado Suburbano (Big Jhow), from the Jaguapiru and Bororó reserves in Dourados (MS), Krukutu and Jaraguá in São Paulo (SP) and the outskirts of the border city of Corumbá (MS).

Downloads

Download data is not yet available.

References

ATENTADO SUBURBANO. Rap de quintal. Independente. 2021

BOURDIEU, P. Escritos de educação. Trad. M. A. N. Nogueira e A. Catani. Petrópolis: Vozes, 1998.

BRÔ MCs, OZ GUARANI, KUNUMI MC. Rap nativo. Independente, 2021.

BRÔ MCs. Rap Indígena. Independente 2009.CD.

CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas. Trad. 4 ed. A. Lessa, H. Cintrão e G. Andrade. São Paulo: Edusp, 2019.

CANDIDO, A. Literatura e vida Social. In: Literatura e Sociedade. 9 ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2000.

CANDIDO, A. O direito à literatura. In: Vários Escritos. 9 ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.

CASCUDO, L. C. Civilização e cultura. 2. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1983.

CASTRO ROCHA, J. C. de. A guerra de relatos no Brasil contemporâneo; ou "A dialética da marginalidade". Revista Letras. UFSM. v. 28-29, jan./dez., p. 153-184, 2004.

KUNUMI MC. Meu sangue é vermelho. Independente, 2016. CD.

KUNUMI MC. Todo dia é dia de índio. Matilha, 2018. CD.

DALCASTEGNÉ, R. Literatura brasileira contemporânea. Vinhedo: Horizonte, 2012.

DORRICO, J. Literatura indígena como descatequização da mente, crítica da cultura e reorientação do olhar: sobre a voz-práxis estético-política das minorias. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018.

DELEUZE, G., GUATTARI, F.. Kafka: por uma literatura menor. Tradução e prefácio de Rafael Godinho. 3 ed. São Paulo: Assírio e Alvin, 2003.

DELEUZE, G., GUATTARI, F. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia. Tradução de A. G. Neto e C. P. Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

FAORO, R. Os donos do poder. 3.a edição. São Paulo: Globo, 2001.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. L. F. A. Sampaio. São Paulo: Loyola, 2010.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro-11. ed. -Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

OLIVEIRA, C. J. de. A poesia contemporânea do rap: entre o eu (individual) e o nós (coletivo). In: Terra roxa e outras terras - Revista de Estudos Literários - UEL, volume 23, 2012.

OZ GUARANI. O índio é forte. Independente, 2018.

RACIONAIS MC’S. Nada como um dia após o outro dia. Cosa Nostra, 2002.

RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3º ed. São Paulo: Global, 2015.

SOUZA, J. A elite do atraso: da escravidão à lava jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.

ZUMTHOR, P. Introdução à poesia oral. Trad. J. P. Ferreira. São Paulo: HUCITEC: EDUC, 1997.

Published

2024-08-31

How to Cite

de Oliveira, C. J. (2024). Indigenous rap: a poetics of survival. Revista Cerrados, 33(65), 158–169. https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.52888

Similar Articles

1 2 3 4 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.