O silêncio ativo
a força e a resistência da poesia indígena
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.53276Palavras-chave:
silêncio ativo, poesia indígena, Márcia Wayna Kambeba, silêncio guerreiroResumo
Este texto propõe uma leitura crítico-analítica do poema “Silêncio guerreiro”, de Márcia Wayna Kambeba. A análise que se empreende busca compreender o silêncio ativo como uma manifestação de resistência e de força. Discute-se ainda a importância da poesia indígena contemporânea, as formas de reexistência de um povo e a valorização de sua ancestralidade. Metodologicamente, é um trabalho qualitativo, bibliográfico e interpretativista. Como fundamentação teórica, foram utilizados os seguintes autores: Almeida (2008), Corbin (2021), Grün (2012), Kambeba (2018a, 2018b, 2020, 2023), Munduruku (2008, 2016), Orlandi (1990, 2007, 2020), Pollak (1989), Santos (2009), Schneider (2018), Spivak (2010), Tfouni (2008) e Testa e Albuquerque (2021). Os resultados apontam que o silêncio ativo não consiste em emudecer, em deixar de falar, mas em escutar e dar sentido a um contexto de consciência, de luta e de reexistência; mais do que isso, eles apontam que o silêncio ancestral é intencional, é ativo.
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