"Não quero ser doméstica": uma leitura de Cartas para a minha mãe

Autores

  • Rummenigge Nascimento Universidade Federal de Campina Grande
  • Isis Milreu

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i61.45878

Palavras-chave:

Negritude, racismo, literatura de autoria feminina afro-latino-americana contemporânea, Teresa Cárdenas, Cartas para a minha mãe

Resumo

O presente estudo objetiva examinar a caracterização da protagonista de Cartas para a minha mãe (1997), da escritora afro-cubana Teresa Cárdenas, uma garota negra órfã que (re) descobre sua negritude. Justificamos a realização dessa investigação pelo potencial emancipador da referida narrativa que problematiza o racismo por meio da visão de uma jovem afrodescendente. Entre os nossos referenciais teóricos encontram-se González (1984; 1988), Evaristo (2005; 2020), Almeida (2018), Munanga (2020).

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Referências

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Publicado

31-05-2023

Como Citar

Nascimento, R., & Milreu, I. (2023). "Não quero ser doméstica": uma leitura de Cartas para a minha mãe. Revista Cerrados, 32(61), 233–246. https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i61.45878

Edição

Seção

Dossiê - Literaturas africanas e afrodiaspóricas: escritas emancipatórias

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