A formação de tradutores na extensão universitária: a prática da tradução literária

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v10.n2.2021.32721

Palabras clave:

Educação e treinamento. Literatura. Retradução. Didática da tradução. Tarefa.

Resumen

O projeto de extensão “Formação de Tradutores: Prática da Tradução Literária” (FORTRALIT) teve início em 2017 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), buscando contemplar a experiência da tradução literária via duas ações principais: a tradução e/ou versão de relatos escritos por tradutores (literários) profissionais cujo tema deve ser a própria prática, e a retradução de textos literários. O artigo pretende apresentar o projeto FORTRALIT, expor brevemente algumas das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto em geral, detalhar uma tarefa conduzida no âmbito do par linguístico português/inglês, por estagiários alunos do curso de Letras, habilitação Inglês/Literaturas e apresentar a visão de uma das estagiárias desta habilitação. A base pedagógica do projeto FORTRALIT engloba discussões acerca da formação de tradutores e tradutoras bem como a visão do projeto sobre a retradução e sobre seu uso para o ensino da tradução literária. O projeto foi concebido para seguir a didática da tradução tal como preconizada por Hurtado Albir (2005, 2020), isto é, partindo do desenvolvimento de (sub)competências tradutórias dos aprendizes, tendo por base o enfoque por tarefas. No âmbito do FORTRALIT foi escolhida, nesses primeiros anos de atividade, a tarefa da retradução (exercício de leitura, velada ou propriamente dita) como o instrumento capaz de oferecer ao mesmo tempo uma reflexão sobre a “incompletude” inerente ao processo tradutório - ao se comparar várias traduções, por exemplo – e um exercício prático de tradução seguido de reflexão e discussão a partir da comparação com modelos que seriam “canônicos”. Os resultados apontam para a visão de uma retradução relevante, possível entre as tantas outras possíveis. 

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Biografía del autor/a

Maria Alice Gonçalves Antunes, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Professora adjunta da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Doutora em Letras (2007) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mestre em Letras Anglo Germânicas (1993) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especialista em Língua Inglesa (1988) e Graduada em Inglês e Respectivas Literaturas (1984) ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Centro de Educação e Humanidades, Departamento de Letras Anglo-Germânica. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Ebal Sant'Anna Bolácio Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Universidade Estadual do Rio de Janeiro,

Professor adjunto da Universidade Federal Fluminense. Professor colaborador junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutorado ”“ Letras (2012) e Mestre em Estudos da Linguagem (2007) ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Graduado em Filologia Hispânica - Estudos do Sudeste Asiático (2002) pela Universidade de Frankfurt, Alemanha. Graduado em Letras - Licenciatura - Português-Francês (1986) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tradutor juramentado do alemão do estado do Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Departamento de Anglo-Germânicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Centro de Educação e Humanidades, Departamento de Letras Anglo-Germânica. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Thais Abreu Vianna, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestranda em Letras (Teoria da Literatura e Literatura Comparada) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Graduada em Letras ”“ Inglês (2019) pela mesma instituição. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

2021-05-13

Cómo citar

ANTUNES, Maria Alice Gonçalves; SANT’ANNA BOLÁCIO FILHO, Ebal; ABREU VIANNA, Thais. A formação de tradutores na extensão universitária: a prática da tradução literária. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 10, n. 2, p. 01–20, 2021. DOI: 10.26512/belasinfieis.v10.n2.2021.32721. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/32721. Acesso em: 8 nov. 2024.

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